Colaborações

21 de fev. de 2024



Mesmo que não seja muito comum aqui no Brasil, acredito que muitas pessoas saibam o que é um floco de neve. Algo levinho, aparentemente frágil, mas feito por inúmeras moléculas capazes de formar uma estrutura resistente (acredito que ela vai gostar desta analogia, já que ela nutre uma predileção pelo frio. Gosto duvidoso? Sim, mas gosto é gosto).

Não se enganem com a aparência da filha perfeita de uma família quatrocentona de São Paulo. Ela está longe de ser perfeita, e nem quer ser. Aliás, este gosto sim compartilhamos, de não aturar pessoas que são muito boazinhas e não entendem a realidade da vida.

Este texto está meio confuso. Vamos começar do começo, portanto.

Nos conhecemos na faculdade. Estudávamos em Campus diferentes, mas nossa liderança nata chamou a atenção dos professores que nos juntaram para um projeto grande. Enquanto ela era firme e gentil, eu fazia a doida e molenga.
Ainda assim, demos muito certo.

Aprendemos muito juntas. Erramos também. Mas ela sempre esteve do meu lado nos piores momentos. Era minha primeira crise de depressão, e ela brigava duramente com minha impostora, pois eu já não tinha mais forças. Ela me ensinou que sim, as pessoas machucam, mas as pessoas valem a pena e não são descartáveis. E eu não preciso me fechar em uma ilha deserta (essa parte ela vai gostar também, porque remete ao filme Náufrago, já que ela ama o Tom Hanks).


Mas se você quiser ter a amizade dela, este é um checklist do que a deixa feliz:

  • Romances dramáticos
  • Sorvete da Bacio di Latte (já discutimos uma vez por isso) 
  • Fórmula 1 / Lewis Hamilton)
  • Croissant que o consagrado leva para ela no final do dia 
  • Box do banheiro sem manchas
  • Frio (affff)

A Sheila é um tipo de ser humano com um faro muito aguçado, desde sempre. Foram incontáveis vezes que ela falou “isso não vai dar bom”, e realmente não deu. Mas ao mesmo tempo, desde que nos conhecemos lá no tempo do guaraná com rolha, todas as vezes que estive na escuridão, ela estava ali me dando a mão: no meu primeiro relacionamento tóxico depois de adulta; na minha primeira depressão; e em mais dois momentos marcantes na minha vida. Agora com 40 anos nas costas, e depois de ter quebrado a cara com muita gente sem caráter, a admiro ainda mais. Porque mesmo eu sendo estranha, esquisita e estando na pior, ela tá lá. Na alegria e na chatice.

A Sheila não é a pessoa que vai pela levada, que vai babar ovo de alguém só porque todo mundo gosta, ou se afastar de pessoas só porque todo mundo acha esquisito, muito pelo contrário. Sem querer ser good vibes batendo palmas para o sol, mas ela é muito sensível a energia das pessoas. E é reconfortante saber que sou uma das que tem a honra de ser do bloquinho das estranhas da Sheila. Se ela acredita em mim, tenho certeza de que venci na vida.

3 de jun. de 2018

Pixabay

Você já ouviu falar sobre TED? O evento, que ocorre em diversos países, tem como objetivo   disseminar boas ideias, sobre todos os assuntos, por intermédio de depoimentos/palestras de profissionais e especialistas de um determinado ramo. As apresentações são gravadas e podem assistidas no aplicativo do próprio TED ou pelo YouTube. O legal é que além da variedade de temas, existe também a variedade de tempo: você pode escolher palestras simples de 3 minutos, até as mais longas, que variam de quarenta minutos a uma hora.

Comecei a assistir por indicação de um amigo e viciei. E vou listar aqui as dez palestras mais queridas por mim, para que vocês possam viciar junto comigo:

1- O poder da vulnerabilidade - Brene Brown



Esse foi o primeiro TED que assisti. Cada vez mais nos culpamos por não sermos perfeitos, fortes  e invulneráveis. Isso não só é impossível, como também traz para nós ansiedade e frustração, atrapalhando nossa saúde mental. Neste vídeo, Brene Brown explica como ser vulnerável pode ajudar a sua vida.

Duração do vídeo: 20m40seg.
Para assistir quando: estiver se sentido culpada por sua fragilidade.

2-  Uma forma simples de quebrar o mau hábito - Judson Brewer


Se empaturrar de doces na hora do nervoso, deixar as roupas jogadas em vez de guardar ou colocar para lavar, tomar muito refrigerante, querer que as pessoas respondam as mensagens do Whatsapp rápido... tudo isso eram péssimos hábitos que eu tinha e me sentia refém. Este vídeo ajudou muito a me livrar destes vícios e acredito que vai ajudar você também.

Duração do vídeo: 9m24seg.
Para assistir quando: você perceber que é preciso parar de dar desculpas a si mesmo.

3-  O poder do não e do dinheiro - Nathalia Arcuri


Uma das coisas mais chatas da vida adulta (e necessárias) é lidar com dinheiro. Mas aprender a tratar suas finanças pessoais não precisa ser difícil e entendiante. Neste vídeo, a jornalista Natália Arcuri, fundadora do canal Me Poupe, conta de uma maneira bem leve e engraçada como fez para cuidar e fazer multiplicar seu rico dinheirinho. Ai que festa!

Duração do vídeo: 16m26seg.
Para assistir quando: bater o desespero quando as contas chegarem no final do mês.

4-  Dentro da mente de um mestre da procrastinação - Tim Urban


Quantas vezes você já programou algo para fazer e ficou só empurrando com a barriga? O nome disso é procrastinação e pode te atrapalhar a alcançar seus sonhos e objetivos. Neste vídeo você vai entender porque isso acontece, e terá a oportunidade de tentar melhorar este ponto da sua vida.

Duração do vídeo:14m03seg.
Para assistir quando: você perceber que está deixando muita coisa para depois.

5- A forma como você encara um momento pode mudar o mundo - Paola Antonini


Em um belo dia, Paola Antonini estava colocando as malas de viagem no porta malas do carro de seu namorado, quando um acidente ocorreu. Foram minutos que mudaram a vida desta jovem modelo, e o modo como ela encarou esta mudança é no mínimo, inspirador.

Duração do vídeo: 13m56seg.
Para assistir quando:  você estiver achando que a vida está sem graça.

6 - Eu tenho 99 problemas... a paralisia é só um deles - Maysoon Zayid


De uma forma muitissimo bem humorada, a comediante Maysoon Zayid conta a sua emocionante história de vida. Sabe aqueles vídeos que você chora de rir e no final ainda pensa "que baita história de vida"? Pois é...

Duração do vídeo: 14h13seg.
Para assistir quando: você esstiver se sentindo incapaz.

7 - Por que temos tão poucas líderes - Sheryl Sandberg


Sheryl Sandberg, a poderosa COO do Facebook, argumenta porque temos tão poucas mulheres em altos cargos no mercado de trabalho, e o que devemos fazer para mudar isso. Depois desta icônica palestra, a profissional também escreveu o livro "Faça Acontecer". Mas isso é assunto para outro post.

Duração do vídeo: 15m28seg.
Para assistir quando: bater aquela desmotivação no trabalho.


8 - O melhor presente ao qual sobrevivi - Stacey Kramer


Este vídeo é bem curtinho, por isso, não vale a pena descreve-lo para não dar spolier. Mas saiba: será uma lição de vida.

Duração do vídeo: 6m26seg.
Para assistir quando: o desespero estiver batendo a porta.

9 - Sucesso, fracasso e a vontade de continuar criando - Elizabeth Gilbert



Obviamente eu assisti todas os vídeos que comentei neste post, mas este em especial me fez aplaudir em frente ao computador. Elizabeth Gilbert, autora de "Comer, Rezar e Amar" debate sobre algo muito comum: aquele medo de fracassar depois de um grande sucesso. Quem nunca se pegou em uma situação assim? Esta palestra é fantástica!

Duração do vídeo: 7m18seg.
Para assistir quando: estiver com medo de fracassar.

10 - Faça algo diferente por 30 dias -  Matt Cutts


As vezes a gente quer fazer um milhão de coisas e não faz nem a metade. Nos programamos e não colocamos em ação, e o ideal para mudar este cenário é propor desafios para si mesmo.
Neste vídeo, Matt Cutts conta como foi a experiência de se desafiar por 30 dias. Acredite, é possível!

Duração do vídeo: 3m27seg.
Para assistir quando: você estiver pronta(o) para cumprir desafios.


Todas as palestras são legendadas em diversos idiomas (uma ajuda e tanto para quem está treinando uma nova língua), inclusive português. 

E então, o que achou? Gostou desta lista? Já assistiu algum dos vídeos ou outro que gostaria de recomendar? Compartilhe sua opinião com a gente ;)




14 de mai. de 2018

PhD

Todos os dias você acorda ainda com sono, escova os dentes de forma automática, engole o café e pega trânsito para chegar ao trabalho. Chegando lá, passa de seis a nove horas por dia convivendo com as mesmas pessoas e vivendo as mesmas coisas. A rotina fica chata e entediante e sua qualidade de vida vai de mal a pior.
Será que precisa mesmo ser assim? Acredito que não. Existem formas mais tranquilas de seguir sua rotina, e esses pequenos gestos listados a seguir podem te ajudar e muito a realizar tal objetivo:

1- Respire antes de começar

Se for possível, chegue mais cedo ao trabalho. Reserve alguns minutos para tomar uma café, ligar o computador, separar a garrafa de água... 

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2- Programa-se

Agora é hora de listar todas as tarefas que você precisa realizar. Estipule prioridades, mas tome cuidado para não sobrecarregar seu dia, ok?

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3- Uma coisa de cada vez

Faça uma coisa de cada vez, conforme a prioridade listada, e cuidado para não pular etapas. Uma dica é reservar um período para rever seus e-mails e mensagens no Whatsapp, sem prejudicar o seu desempenho.

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4- Faça pausas

A vontade de correr o dia todo trabalhando é grande, mas lembre-se que tempo não é sinônimo de produtividade. Se tem uma hora de almoço, almoce em uma hora. Ande ao redor do prédio, tente relaxar, ter conversas que não remetem ao trabalho, ler um livro, assistir uma palestra no TED ou o finzinho de uma série... vale tudo para que a sua cabeça tire um tempo (merecido e necessário) de folga.

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5- Fique longe da rádio peão

Geralmente as noticias que rolam por lá não são de fontes confiáveis, e você pode começar a ter mudanças comportamentais, baseadas em algo que pode ser que nunca aconteça. Uma vez eu trabalhei em uma empresa e ouvi dizer que seria demitida. Desanimei e deixei de me dedicar., e qual foi o resultado? Fui demitida pelas entregas que eu não fiz, não por que estavam planejando puxar meu tapete.

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6- Mas também não se isole!

Nessa vida precisamos ser políticos! Isso está incluso ter um bom relacionamento com as pessoas, principalmente no trabalho. Então entenda que tomar um café ou contar acontecimentos aleatórios da sua vida pessoal não quer dizer que você deve lealdade de uma melhor amiga ao seu colega de trabalho.

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7- Que tal uma boa trilha sonora?

Se seu trabalho permitir, um bom fone de ouvido pode te auxiliar a trabalhar com mais foco e tranquilidade.

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8- Vamos falar de happy hour

Interação é legal, mas não pode ser algo obrigatório e falso. A turma vai se reunir em um barzinho, é sexta-feira, e você está afim de ir? Ótimo, vá! Agora se está indo só para "marcar presença", repense. Você já se dedica a empresa por horas. No seu momento livre, você deve ter liberdade para curtir relações e aproveitar.

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  9 - E fique atentx!

Se for sair com o pessoal do trabalho, seja um pouco mais discretx do que seria se estivesse entre amigos. Você não quer ver todo mundo comentando o que você fez ou deixar de fazer, né?

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10- Por fim, não viva pela empresa. 

Lembre-se que todos os dias tem início e fim. Quando sair da empresa e algum problema ainda estiver te consumindo, anote e pense nele novamente só no dia que voltar ao batente.

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Deixe o seu dia mais leve com essas simples e eficazes dicas. E não esqueça de contar para nós aqui nos comentários o resultado deste processo!

17 de out. de 2016



Esses dias tive uma dinâmica na empresa em que eu deveria defender uma tese muito absurda. O tema que eu escolhi foi “Se apaixonar é uma droga”. Foi muito legal, mas fiquei me perguntando se realmente se apaixonar é esse mar de rosas que todo mundo fala, pois o mundo vai muito além do que as pessoas costumam pregar nos filmes e nas novelas. 
As vezes você está apaixonado por uma pessoa que nem sabe da sua existência. Ou por alguém que não merece seu sentimento e te trata mal. Por alguém que não corresponde. Ou simplesmente não quer se apaixonar neste momento porque tem outros planos na vida (e não, você não é obrigada a largar seus planos para ser feliz para sempre com alguém). Então, enquanto não trazem aquela agência de esquecimento do filme “Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças”, aqui vão algumas dicas para quando você precisar desencanar:

Assuma que você está apaixonada

As vezes a situação é tão absurda, que você nem quer assumir que está caindo de amores pela pessoa. Mas se você lembra do ser humaninho todos os dias, tem uma mini taquicardia toda vez que o vê e fica rindo das coisas que ele te disse depois de horas, desculpe, mas é sinal que você já está fodidamente apaixonada.

Pense racionalmente

Quando estamos apaixonados, a tendência é configurarmos a pessoa como perfeita em nossa cabeça. “Ahhh Juliana, então não estou nessa, eu vejo milhares de defeitos nele”. Ahan, você vê milhares de defeitos que acha “bonitinho”, ou que acredita que a pessoa pode mudar (sem pensar que a pessoa pode não querer mudar por não achar aquilo um defeito).

Seu corpo é uma máquina

Nosso corpo é uma máquina complexa, mas ainda assim uma máquina. Quando você está apaixonada, seu corpo libera um neurotransmissor chamado dopamina, que nada mais é do que o hormônio responsável pela satisfação. Esse neurotransmissor é ativado também quando você consume drogas ou faz uso de álcool (não é a toa que boteco é o primeiro destino a ser lembrado quando você quer curar uma fossa). Porém, existe outras coisas sem ser estar apaixonado-ficar bêbado para liberar este neurotransmissor. Comer é uma delas. Para potencializar ainda mais você pode comer verduras escuras, que auxiliam na produção da tal dopamina. Ou seja, apaixonado,?se joga na travessa de brócolis e seja feliz.

Se mova

Fazer atividades físicas libera além de dopamina, a serotonina, que é o hormônio da felicidade. Ou seja, se ver que está apaixonado, corra. Corra para as montanhas, para o shopping, para onde você quiser. Vai te dar um baita barato, e pelo menos por alguns segundos sua mente não estará apaixonada.

Obviamente, estas dicas são extremamente radicais. Mas temos que parar de acreditar no senso comum que uma pessoa só é feliz quando está apaixonada. O importante é se sentir plena: do lado de alguém ou não.

5 de out. de 2016


Eu deveria pensar em diversas outras coisas. Eu deveria pensar no financiamento da minha casa. Eu deveria pensar em fazer algo diferente no trabalho. Deveria realmente me preocupar em trocar a ração do cachorro. Importantíssimo lembrar da areia do gato - que está quase acabando. Deveria me perguntar se a academia vale a pena, se uma pós se encaixaria no meu orçamento e planejar o dia em que eu começaria a auto escola. Pensar em melhorar meu perfil no Linkedin, correr atrás de mais freelas para conseguir pagar minhas contas, pra ontem, pra já. Começar a ler sobre reformas, ver se o dinheiro do pagamento realmente dará para pagar tudo. Ler todos os livros que peguei na biblioteca, isso é tão urgente! Ihhh, mais um mês renovando os mesmos livros...

Precisaria deixar separada minha roupa de amanhã, programar o despertador e mandar bom dia no grupo da família no Whatsapp.

Deveria estar preocupada (e ocupada) com tudo isso. Mas a única coisa que vem em minha mente é ele. Cada música, cada piada, cada trecho de filme que assistimos juntos. Quando acordo e vou tomar café.
Café é modinha, quem em sã consciência gosta de café?
Bebo meu café que eu amo. Vou tomar banho...
“Eu também preciso tomar banho pra acordar, senão vou trabalhar feito um zumbi”
Quando estou indo trabalhar e recebo mensagens do trajeto, lá do outro lado da cidade:
“ Não é que seu trabalho é perto, é que deu certo de trabalhar tão longe quanto sua casa”
Eu o conheci na fatídica biblioteca. Ele chegou perto de mim e pediu indicação de um livro. Quer coisa mais clichê que isso? Na verdade não foi bem uma indicação que ele pediu. Chegou perto de mim dizendo "esse livro é tão legal! Pena que é uma bosta. Tem outro menos ruim para me indicar?”. Fiquei olhando para ele, sem saber o que pensar. E então ele desarma “Fui péssimo né? Nunca soube puxar assunto, sempre falo nada com nada”. Rimos os dois. 

Desde então isso passou a ser a nossa piada interna. A mania de falar coisas sem sentido quando ficamos nervosos, entre outras diversas manias. Mania de não gostar que pessoas estranhas fiquem nos esbarrando no trem: “Aff, não me rela”. Ele adora rir, e eu também. E eu adoro o riso dele. Somos aqueles tipo de pessoa que começa a rir no começo da piada.

Todos os momentos ele está comigo, na minha mente, em mensagens do celular, em ligações no meio do dia. 

E aquele medo vai crescendo. Medo de ser decepcionada de novo. Medo de me machucar novamente. Se apaixonar dá medo. 

Dá medo porque você fica praticamente esperando a hora que a pessoa vai falhar. A hora que a pessoa vai te decepcionar e depois te largar. Começa a tentar caçar defeito. Algo de errado tem que ter. Não, ele não pode ser tão parecido com você. Não ele não pode ser deliciosamente sarcástico, mas ao mesmo tempo tão doce. Ele não pode fazer coisas tão patéticas que me fazem rir a ponto de deixar as minhas preocupações de lado.

Mas é preciso tentar. É preciso acreditar. Então, vamos lá. Pode ser que dessa vez não dê errado. Pode ser que dessa vez não doa. Pode ser que dessa vez seja legal.

Bora viver.

12 de set. de 2016


Finalmente aquele dia corrido e estressante chegara ao fim. Para relaxar, fui encontrar uma amiga de longa data para bater um papo e comer coxinhas. Conversa vai, conversa vem de repente minha amiga desabafa que estava extremamente preocupada e com medo. Curiosa, pedi para me relatar o que a afligia. “Amiga, sabe o que é? Estou bem no meu emprego, indo muito bem nas aulas de inglês, falta pouco para conseguir fluência. Tenho medo que isso desperte a inveja nos outros, sabe?!”.
Bom, sabemos que minha amiga não é a única pessoa a pensar isso. Recalque é uma das palavrinhas da moda que mais me irritam (seguidas por TOP, mas isso é assunto para um próximo post).
Me irrita sabe porquê? Parece que a pessoa pensa que ninguém tem mais nada a fazer a não ser ficar vigiando sua vida e querendo ser igual.
Tem sim, uma porção de gente baixa, que não acha que outras pessoas podem ser felizes e se darem bem na vida. São pessoas que acham que ninguém é merecedor de nada, acreditam que são vítimas por não ter tido a mesma conquista, por menor que esta seja. Nem que se por acaso a tal vitória signifique encontrar um mosquito na sopa. Mas você não pode mudar sua vida por causa disso. 
Não precisa ficar escondendo todas suas vitórias, andado escondido, como se estivesse errado. Toda vez que você ficar triste ou não tão feliz com algo como deveria, tem algo que não está certo aí. “Ah, mas se ficar contando tudo para todo mundo as coisas não dão certo”. Será mesmo que é por esse motivo? Ou porque você se importa TANTO pelo o que as pessoas vão falar?
Uma coisa é não se precipitar e contar algo que ainda nem aconteceu. Isso gera expectativa e com a expectativa, ansiedade. Mas quando o fato é consumado, que mal há? Que mal há contar as pessoas que conseguiu ser promovida no emprego? Que comprou as passagens para sua viagem dos sonhos? Que conseguiu se matricular numa pós graduação? Ao contrário do que se pensa, nem todo mundo quer ser mal e se não for assim, sugiro que troque urgentemente seu círculo de amizades.
No final, o que eu falei para minha amiga, serve para todo mundo: Se você acredita em mal olhado, coloque um raminho de arruda no bolso. E seja feliz.

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