28 de jun. de 2025



Joan Goodwin é obcecada pelo Universo desde que se entende por gente. Atenciosa e reservada, ela está satisfeita com a vida de professora universitária e como tia de Frances, sua sobrinha precoce. Isso até se deparar com um anúncio da Nasa à procura de mulheres cientistas interessadas em integrar o primeiro projeto do programa Ônibus Espacial. De repente, tudo o que Joan mais quer é ser uma das poucas pessoas a ir para o espaço. 
Selecionada entre milhares de candidatas, Joan inicia o treinamento no Centro Espacial Johnson, em Houston, no verão de 1980 junto a um grupo excepcional: o piloto de caças Hank Redmond e o cientista John Griffin; a especialista de missão Lydia Danes, nem sempre a mais agradável; a calorosa Donna Fitzgerald, que navega nos próprios segredos; e Vanessa Ford, a misteriosa e encantadora engenheira aeronáutica capaz de fazer qualquer nave voar. 
E então, em dezembro de 1984, durante a missão STS-LR9, tudo muda num piscar de olhos. Enquanto os astronautas aprofundam os laços de amizade e se preparam para os primeiros voos, Joan descobre uma paixão e um amor que nunca imaginou viver. Com um novo mundo diante de si, ela passa a questionar tudo o que sabe sobre seu lugar no universo. 
Frenético, apaixonante e inspirador, Atmosfera é Taylor Jenkins Reid em seu melhor: transportando leitores para tempos e lugares inimagináveis, apresentando personagens complexas e reais e contando histórias comoventes sobre o poder do amor ― dessa vez, entre as estrelas.

Sinopse da editora

"O mundo tinha decidido que ser forte era sinônimo de ser infalível. Mas todos nós estamos sujeitos a falhar. Os fortes de verdade são aqueles que aceitam isso."




É difícil fazer uma resenha sem rasgar seda quando se trata de minha autora favorita. Eu passo anos esperando pacientemente um lançamento de Taylor Jenkins Reid porque sei que a espera sempre vale a pena - ela nunca me decepciona. E é por isso que ela tem cadeira cativa no meu coração.

Em Atmosfera, TJR nos apresenta para uma protagonista marcante, forte, inspiradora e que está em sua melhor fase da vida profissional - ela está prestes a se tornar uma astronauta. E no meio dessa realização de sonho, ela se depara com uma nova descoberta sobre sua própria vida. 


"Durante todo esse tempo observando as pessoas, nunca tinha percebido essa parte do amor, em que a outra pessoa olhava para você como se fosse o centro de tudo. E, apesar de saber que não era o caso, você se permitia por um momento acreditar que também merecia que tudo girasse ao seu redor."

Encontrar um amor em uma época em que as mulheres tinham que lutar para serem respeitadas, fora dos padrões que a sociedade julga como “certos”, é uma sensação agridoce. E a forma como a autora encontrou para descrever toda essa trajetória, com riqueza de detalhes no campo profissional de Joan, foi enriquecedor para o livro, pois pelo menos em minha experiência como leitora, me despertou uma empatia absurda. Eu queria abraçar alguns dos personagens.

Eu amo a forma como Taylor nos conta uma história de maneira afunilada, porque no momento em que essas duas linhas do tempo se encontram, é sempre algo que nos arranca suspiros. Aqui ela me arrancou lágrimas.

E que final de livro foi esse? Consegui visualizar tudinho em minha mente tudo o que foi narrado, como se fosse um filme. O ruim dos livros da TJR, infelizmente, é que eles acabam. Aí só nos resta nos encher de paciência novamente para esperar uma nova história incrível dessa maravilhosa.


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Outros livros da Taylor Jenkins Reid que já resenhei

13 de jun. de 2025

 


Como nasce uma mãe? E o que sobra para ela depois que os filhos saem de casa? A maternidade tem muitas facetas a serem exploradas, aspectos que afloram nossas melhores (e piores) emoções.

Com a proximidade do seu aniversário de 50 anos, Élise precisa aprender a lidar com a solidão. Sua filha mais velha vive em Londres, e o caçula acaba de se mudar para Paris. Como se não bastasse, sua única companhia para enfrentar o ninho vazio é um cachorro desajeitado e um tanto depressivo. Agora, ela deverá encontrar um novo sentido para sua vida e reaprender a não viver em função dos filhos.

Em situação oposta está Lili, que ainda não estava pronta para dar à luz uma menininha. Sua filha chegou antes da hora, trazendo consigo todas as angústias e temores que só uma mãe é capaz de sentir: Ela vai resistir? Como existirei sem minha filha? Ela viverá bem? Algum dia nossas vidas voltarão ao normal? Lili ainda busca entender como um ser tão minúsculo pode ocupar tamanho espaço na vida de alguém.

Duas histórias, duas versões diferentes da maternidade: a mulher que precisa aprender a ser mãe e a mãe que precisa reaprender a ser mulher.

As pequenas alegrias é um romance sensível sobre as ondas de emoções que inundam nossa vida, sobre os pequenos grandes momentos em que tudo ao nosso redor se transforma, sobre os encontros indeléveis que mudam nosso destino para sempre.

Sinopse da editora

“O extraordinário se esconde no ordinário”


Quero começar esta resenha com essas aspas porque ela representa com maestria todas as histórias de Virginie Grimaldi. "As pequenas alegrias" era o último livro que faltava ler da autora, e não me canso de panfletar o trabalho dessa mulher a cada obra que termino. Nós somos presenteados com histórias tão aconchegantes, tão reais, escritas de uma maneira tão leve que dá vontade de morar em seus livros.

Diferente dos demais livros de Virginie, achei que "As pequenas alegrias" foi o único que fugiu um pouco das configurações habituais de histórias dela, mas não posso elaborar muito sobre isso para não dar spoiler. Mas enquanto nos outros esperamos por pequenas surpresas aqui e ali até o desfecho do livro, neste temos uma pequena surpresa contada de uma forma um pouco diferente, mas que não deixa de surpreender e aquecer o coração mais peludo que seja.


“A maternidade restabeleceu em mim o que a infância havia perdido.”


Lili e Élise são responsáveis em trazer a nossa leitura essa atmosfera maternal que marca presença a cada capítulo. De um lado, uma mãe de primeira viagem, mãe de um bebê prematuro, que está conhecendo um lado da vida que ela jamais visitara. E em meio a sua bagagem de vida, a um luto ainda não superado e ter que lidar com sogros intrometidos e despeitosos, ela encontra na luta pela sobrevivência da filha uma inspiração e força que ela até então desconhecia. 

Já do outro lado temos uma mãe prestes a completar 50 anos, que vive seus primeiros dias de solidão após seu filho mais novo sair de casa para estudar na capital. A adaptação a sua nova vida, cheia de liberdade a qual ela nem almejava tanto assim, a faz refletir sobre como sua vida foi condicionada a ser mãe integralmente, sem nem perceber. Para ela, era como reaprender a andar sem onde se apoiar, mas nessa caminhada ela encontrou uma forma de doar este amor que a transbordava a quem precisava: ser voluntária no hospital onde a filha de Lili nasceu.

E a nossa experiência de histórias intercaladas a cada capítulo dessas mães nos apresenta a versões da maternidade que podem ser fases, podem ser sentimentos, podem ser bagagens, podem ser ensinamentos e podem ser o fortalecimento de laços eternos, que emocionam até mesmo quem não sonha com a maternidade como eu.

Obrigada, Virginie. 

Você também pode conferir essa resenha no Instagram, TikTok, e também no Youtube:

 


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Outras obras da autora que resenhei:



9 de jun. de 2025

 


É meu povo... chegou a hora de falar de trabalho! Essa sou eu em mais um vídeo do meu canal do Youtube, mudando mais um vez de assunto pra falar um pouco sobre como é a carreira de um UGC Creator. Neste vídeo eu falo sobre a diferença de um creator e de um influencer, compartilho minhas experiências no ramo, dou milhares dicas para quem está querendo começar nessa área e estou a disposição lá nos comentários do vídeo para tirar quaisquer dúvidas que surgirem por aí na cabecinha de vocês. 

É só dar o play e não deixar de me seguir para dar uma força para as manas do corre:


7 de jun. de 2025

 


Depois de passar uns bons anos usando uma lapelinha de 4 conto comprada na Shopee, me vi na necessidade de fazer um upgrade em meu microfone de trabalho. Isso porque além de ter trocado de celular e o novo não ter mais compatibilidade com o plug do finado, eu precisava também refinar mais a qualidade de meus áudios, para entregar um trabalho mais decente para meus clientes, não é mesmo? 

No vídeo a seguir, faço um review caprichado do Boya Link 3 em 1, o escolhido da vez, na cor branca. E antes que você se junte ao coro do "não entendo porque o criador de conteúdo insiste em segurar uma lapela nas mãos" eu já me adianto a te responder: a minha razão pela qual faço isso é porque eu falo baixo e não tô nem um pouco afim de mudar isso (e nem de estourar o volume de meus vídeos na edição só porque você alecrim se incomoda com alguém segurando um microfone).

Este é o primeiro vídeo de uma série de reviews que comecei. Os próximos serão do meu pedestal compacto (adeus ringlight) e do Gimbal Dji Osmo SE.

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6 de jun. de 2025

 


Maio foi um mês arrastado, quase parando em todos os sentidos. Me vi em situação de barril por muitas vezes. Senti a ansiedade batendo na porta quase que diariamente. Em uma época em que os dias parecem correr de modo mais do que acelerado, parece que foi um mês que custou a acabar. E para não enlouquecer de vez foi necessário filtrar muito do que eu consumi: seja na internet, na TV e até mesmo temas de livros. 

E este foi o assunto do primeiro "modo shuffle" que lancei no Youtube - aqui falo sobre o que transformei em remédio durante o mês, e convido vocês a dar o play nesse vídeo que está um verdadeiro bate papo entre amigos.


26 de mai. de 2025

 



Foi por amor que Hugo se mudou para Buenos Aires. Um amor que ele foi o último a ver desmoronar em um domingo cinzento na movimentada feira de San Telmo.

E foi também por amor que ele decidiu permanecer na capital de charmosos cantos decadentes: amor por Eduardo e Carolina, seus amigos, com quem pode contar incondicionalmente; amor por seu pai, que também decide mudar-se para a capital portenha, para ficar perto do filho; amor pela própria cidade, com suas lojas de antiguidades, pequenos bares, grandes cafés e aulas de tango na pracinha.

Em capítulos narrados a partir do ponto de vista de diferentes personagens, cada um ambientado em um local único de Buenos Aires, Fernando Scheller constrói uma história sensível e emocionante, mostrando que o amor importa, e ele está por toda parte.

Sinopse da editora

"A única razão para se desdenhar do amor é a ausência dele."


Decidi começar a leitura desse livro depois de te-lo encontrado no Kindle Unlimited como novidade. Ele já estava há um tempão na minha wishlist e foi uma grata surpresa encontrá-lo por lá, até mesmo porque estava no meio de uma outra leitura pesadíssima, que não estava me ajudando muito neste momento em que minha cabeça não anda lá aquelas coisas. 

Dito isso, quero dizer que “O amor segundo Buenos Aires” é um santo remédio para dias ruins. A escrita do Fernando Scheller é deliciosa, fluída e de uma delicadeza ímpar. Aqui conhecemos a história de diferentes personagem, sob diversas perspectivas, já que cada um deles nos conta sua visão sobre um outro. Apesar disso, o personagem central é Hugo, um brasileiro que passa a viver em Buenos Aires depois que se mudou para acompanhar a então namorada Eleanor. O casal se separa, mas o amor de Hugo pela cidade prevalece, e é a partir daí que acompanhamos todas as histórias ordinárias de pessoas comuns, com vidas comuns, mas grandiosamente inspiradoras. Esta edição que li tem 5 capítulos adicionais, e já quero a versão física para compor meu seleto grupo de livros preferidos da minha estante.

Mas voltando à história... amo esse climinha de escrita estilo Sally Rooney, que fisga a gente através da grandiosidade da simplicidade. De como pequenos detalhes fazem a diferença. Da paixão difícil ou viceral. Dos desafetos que fortalecem, do acolhimento que consola, que não nos deixa desistir. É muito gostoso ler história de pessoas não reais, mas que soam reais demais. E Fernando Scheller fez isso com maestria neste livro.

Ansiosa para ler "Gostaria que você estivesse aqui", do mesmo autor.

"Só quem ama dá atenção aos pequenos detalhes, encontra valor e significado no outro."


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