Taylor Jenkins Reid além de "Os 7 maridos de Evelyn Hugo"

 



Se apaixonar pelo trabalho de Taylor Jenkins Reid não é uma tarefa difícil - com um diploma em Comunicação Social, a escritora americana parece colocar muitas nuances de sua formação no formato de sua escrita, seja criando uma narrativa parecida como uma biografia (mesmo tratando-se de personagens fictícios), seja apresentando uma história de forma simples e direta.

Como de praxe, colocarei aqui suas obras com as sinopses da editora e minhas resenhas no Skoob, e conforme for lendo outros de seus livros, atualizarei este post com o meu parecer:


Amor(es) verdadeiro(s) (2016)


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Amor(es) Verdadeiro(s) é uma história que poderia perfeitamente ser um spin off de Náufrago, especificamente o que aconteceu com Kelly (Helen Hunt) após seu marido Chuck (Tom Hanks) ser dado como morto. Amei a forma como a autora amarrou o enredo de maneira direta, sem rodeios e bastante envolvente. Me apaixonei por Emma, e tive total empatia com seu coração dividido ao meio o tempo todo por dois homens que foram essenciais em sua vida, cada um a sua maneira. 

Este livro me ganhou de uma forma única, pois também me enxerguei inúmeras vezes na visão de Emma: sua forma de olhar o amor, de sentir o amor. Perdi as contas de quantas vezes chorei, porque cada capítulo traz uma reflexão muito verdadeira, humana e pragmática do amor. Sem dúvidas é um dos meus livros preferidos lidos em 2021.

Sinopse da editora:

O que fazer quando a vida te dá dois amores verdadeiros? Quem é o seu verdadeiro amor? O que significa amar de verdade?

Emma Blair casou com seu namorado do colegial, Jesse, quando tinha vinte anos. Juntos, eles construíram uma vida diferente das expectativas de seus pais e das pessoas de sua cidade natal, Massachusetts. Sem perder nenhuma oportunidade de viver novas aventuras, eles viajam o mundo todo, curtindo a vida ao máximo. 
Mas, em vez do tradicional "e viveram felizes para sempre", uma tragédia separa os dois, no dia do seu aniversário de um ano de casamento. O helicóptero com o qual Jesse sobrevoava o Pacífico desaparece e, simples assim, o amor da vida de Emma se vai para sempre. 
Emma volta para sua cidade natal em uma tentativa de reconstruir a vida e, depois de anos de luto, reencontra um velho amigo, Sam, que lhe mostra ser, sim, possível se apaixonar novamente. E quando os dois ficam noivos? Emma sente que a vida lhe deu uma segunda chance de ser feliz. 
Pelo menos é o que parece ― até que Jesse é encontrado. Ele está vivo e tentou voltar para casa, para Emma, todos esses anos que passou desaparecido. Agora, com um marido e um noivo, Emma precisa descobrir quem ela é e o que quer, enquanto tenta proteger todos que ama 
Emma sabe que precisa escutar seu coração, ela só não tem certeza se sabe o que ele está querendo dizer.


Daisy Jones & The Six (2019)



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Sabe aqueles livros que você começa não acreditando muito que vá gostar, mas acaba devorando sem nem perceber? Assim foi com Daisy Jones & The Six, e perdi as contas de quantas vezes acabei varando a madrugada devorando capítulos e mais capítulos. 

Quando me dei conta que a história era contada em formato de entrevistas, fiquei meio pé atrás, mas insisti. E conforme fui sendo apresentada para esta banda fictícia, me senti cada vez mais envolvida por cada narrativa (que não eram poucas, por sinal). A autora caprichou tanto nesta construção, revezando a visão de cada integrante e agregados, que você chega a pensar que a banda existiu de verdade. 

Além da trama abordar muito bem a dificuldade imensa que um viciado tem de controlar o seu vício, se manter limpo ou não, a autora também acertou em cheio em temperar a história com o que acontece mesmo no meio musical: a guerra de egos. Há bastante picuinhas, e acredite, é isso mesmo que acontece no cenário (já vivi isso, posso atestar). 

A notícia mais legal é que Daisy Jones & The Six vai se tornar uma minissérie produzida pela Amazon Prime, e as gravações já estão bem avançadas - vamos poder conferir muito em breve todas as músicas compostas pela autora tomando vida.

Sinopse da editora:

Embalado pelo melhor do rock’n’roll, um romance inesquecível sobre uma banda dos anos 1970, sua apaixonante vocalista e o amor à música. Da autora de Em outra vida, talvez?. 

Todo mundo conhece Daisy Jones & The Six. Nos anos setenta, dominavam as paradas de sucesso, faziam shows para plateias lotadas e conquistavam milhões de fãs. Eram a voz de uma geração, e Daisy, a inspiração de toda garota descolada. Mas no dia 12 de julho de 1979, no último show da turnê Aurora, eles se separaram. E ninguém nunca soube por quê. Até agora. 
Esta é história de uma menina de Los Angeles que sonhava em ser uma estrela do rock e de uma banda que também almejava seu lugar ao sol. E de tudo o que aconteceu ― o sexo, as drogas, os conflitos e os dramas ― quando um produtor apostou (certo!) que juntos poderiam se tornar lendas da música. 
Neste romance inesquecível narrado a partir de entrevistas, Taylor Jenkins Reid reconstitui a trajetória de uma banda fictícia com a intensidade presente nos melhores backstages do rock’n’roll.


Os 7 maridos de Evelyn Hugo (2017)



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Taylor Jenkins Reid não decepciona - em "Os sete maridos de Evelyn Hugo" somos mais uma vez surpreendidos pela escrita envolvente da autora, que tem um perfil um pouco parecido com outra obra sua, Daisy Jones & The Six (personagens sendo retratados de uma forma que você acredita que são reais). 

Somos apresentados a Evelyn Hugo, uma atriz fictícia de Hollywood que não mediu esforços para defender a sua carreira, e para isso, ela se envolveu com pessoas erradas, mentiu descaradamente, viveu romances inventados e escondeu sua verdadeira essência. E apesar de tantos defeitos, você ainda se encantará com a personagem. 

Uma história viciante - você vai querer devorar cada capítulo, e vai terminá-lo com a sensação de que aprendeu uma grande lição. 

"Quem insiste em se retratar como uma coisa ou outra não está enganando só a si mesmo, também está se colocando num papel que chega a ser ridículo de tão clichê?"

Sinopse da editora:

Com todo o esplendor que só a Hollywood do século passado pode oferecer, esta é uma narrativa inesquecível sobre os sacrifícios que fazemos por amor, o perigo dos segredos e o preço da fama. 

Lendária estrela de Hollywood, Evelyn Hugo sempre esteve sob os holofotes ― seja estrelando uma produção vencedora do Oscar, protagonizando algum escândalo ou aparecendo com um novo marido… pela sétima vez. Agora, prestes a completar oitenta anos e reclusa em seu apartamento no Upper East Side, a famigerada atriz decide contar a própria história ― ou sua “verdadeira história” ―, mas com uma condição: que Monique Grant, jornalista iniciante e até então desconhecida, seja a entrevistadora. Ao embarcar nessa misteriosa empreitada, a jovem repórter começa a se dar conta de que nada é por acaso ― e que suas trajetórias podem estar profunda e irreversivelmente conectadas.


Em outra vida, talvez? (2015)



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O quão nossas escolhas podem interferir em nosso destino?

No ‘Em outra vida, talvez?’, Taylor Jenkins Reid te leva a este questionamento de forma deliciosa: após o seu retorno à Los Angeles, Hannah precisa escolher se permanece no bar com seu ex-namorado ou se volta para casa com sua melhor amiga. A autora nos mostra como seria a vida de Hannah a partir de cada uma dessas duas escolhas que a personagem tomaria - e cada uma a leva para desfechos diferentes. Mas há muitas coisas na vida que nem mesmo escolher grandiosas ou simples podem mudar. 

Eu amo como a autora consegue te envolver na história de uma maneira prática e nada cansativa. Taylor te apresenta os personagens sem se preocupar se você vai amá-los ou odiá-los, porque na verdade todos nós somos um pouco odiáveis e apaixonantes. E nesta obra, Jenkins consegue incluir em seus paradoxos algumas verdades que talvez nunca paramos para refletir. 

Eu não sei vocês, mas meu final preferido foi a que ela decide voltar para casa com Gabby. As vezes acreditamos que não há explicação para o pior que nos acontece, mas tudo faz sentido no fim das contas.

Sinopse da editora:

Em histórias paralelas, Hannah vive as consequências de duas decisões. E, no desenrolar dessas realidades, sua vida segue rumos completamente diferentes. Hannah Martin está perdida. Aos 29 anos, já morou em várias cidades e trabalhou em incontáveis lugares – mas nada disso a ajudou a decidir que rumo dar à vida. Depois de sofrer uma decepção amorosa, ela resolve voltar para Los Angeles, sua cidade natal, pois acha que, com o apoio de Gabby, sua melhor amiga, finalmente, vai conseguir colocar a vida nos trilhos. Para comemorar a mudança, nada melhor do que reunir velhos amigos num bar. E é lá que Hannah reencontra Ethan, seu ex-namorado da adolescência. No fim da noite, tanto ele quanto Gabby lhe oferecem carona.Que dúvida! Será que é melhor ir embora com a amiga? Ou ficar até mais tarde com Ethan e aproveitar o restante da noite? Em realidades alternativas, acompanhamos os dois cenários, com desdobramentos bem diferentes na vida de Hannah e de todos que fazem parte dela. Será que tudo o que vivenciamos está predestinado a acontecer? O quanto disso é apenas sorte? E, o mais importante: será que almas gêmeas realmente existem? Hannah acredita que sim. E, nos dois mundos, ela acha que encontrou a sua. 

Evidências de uma traição (2018)



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Essa história curtinha, escrita através de trocas de cartas, me lembrou muito o livro ?Simplesmente acontece?, de Cecelia Ahern, mas com a destreza que só Jenkins tem. Gosto da autora porque ela é bastante pragmática na escrita, e nunca li um livro dela que fosse maçante. 

Aqui temos a história de duas pessoas que descobrem que seus parceiros estão tendo um caso. Por cartas, eles desabafam suas dores e trocam confidências. Li tudo em um dia porque além de querer saber logo do desfecho, também me peguei sentindo uma empatia imensa pelos protagonistas. E que plot essa história teve!

Sinopse da editora:

Esta novela da autora best-seller Taylor Jenkins Reid explora a complexa natureza das relações humanas e as consequências imprevisíveis de uma traição.

Querido estranho…

Uma jovem desesperada no sul da Califórnia se senta para escrever uma carta para um homem que ela nunca conheceu — uma escolha que mudará sua vida para sempre.
Meu coração te pertence, David. Mesmo sabendo que eu não te conheço…
Pouco a pouco, a correspondência entre Carrie Allsop e David Mayer revela os detalhes de um caso devastador entre seus cônjuges. Ao longo das cartas, eles confessam seus medos e compartilham sentimentos escondidos no fundo de suas almas, tentando decidir como seguir em frente.
Contada inteiramente por meio de cartas, Evidências de uma traição é uma história de decepções, mágoas e segredos, mas também de perdão e recomeços, e de como, no caso de algumas pessoas, a dor pode libertar.

Depois do sim (2020)



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Este livro da Taylor me trouxe tantos ensinamentos que me fizeram enxergar muitas respostas que eu sempre procurei sobre relações, não necessariamente somente em relações amorosas, mas também familiares e com amigos. Aliás, amo que a autora sempre nos entrega uma história feita com personagens REAIS, a tal ponto que alguns deles parecem ser até biográficos. Isso se deve ao fato de que principalmente os seus protagonistas também são cheios de defeitos, como qualquer pessoa. 

Impossível não se afeiçoar a Lauren, como é impossível não se apegar ao Ryan. Durante todo o livro você torce para que tudo dê certo, justamente pelos ensinamentos carregados nas entrelinhas. 

Temos uma visão deturpada de um casamento. Crescemos acreditando que um amor de verdade é aquele que faz a gente se sentir dependente. Que não podemos mais viver a vida sem a outra pessoa. Quando na verdade isso se trata somente de um problema de auto estima. Um amor de verdade não depende de outra pessoa para sobreviver, mas é o quanto a outra pessoa pode somar em nossa vida sem causar qualquer estrago. 

Em um relacionamento, a gente espera que o outro nunca erre com a gente, mas estamos falando de relacionamentos formados por humanos - esses seres cheios de defeitos, incluindo nós mesmos. 

Separei dois trechos que fizeram total sentido pra mim:

"Talvez precisar de alguém não signifique ser incapaz de viver sem ele. Talvez precisar de alguém signifique que essa pessoa torne nossa vida mais fácil"

"[...] não existem regras em um casamento. Seria mais fácil se houvesse. Sei que às vezes é isso que desejamos; respostas testadas e comprovadas para tornar nossas decisões bem mais fáceis. Problemas que se resumissem ao preto no branco seriam mais simples de resolver. Mas não existem regras que funcionem para todos os casamentos, todos os amores, todas as famílias, todos os relacionamentos. Algumas pessoas precisam ter mais limites externos, outras menos. Alguns casamentos precisam de mais distanciamento, outros, de mais intimidade. Algumas famílias precisam de mais sinceridade, outras, de mais gentileza. Não existe resposta que sirva para todos."

 

Sinopse da editora:

Depois do sim é uma leitura leve, divertida e ao mesmo tempo tocante e profunda sobre a complexidade dos relacionamentos que dão sentido às nossas vidas. 

Após onze anos de casamento, Lauren e Ryan chegam à triste conclusão de que não estão felizes juntos. 
Esse poderia ser o fim, mas para os dois é só o começo. Eles vão passar por um ano diferente de tudo aquilo que já viveram, no qual aprenderão muito mais sobre si mesmos do que seriam capazes de imaginar. 
Depois do sim é uma história sobre o que acontece quando a paixão parece não estar mais lá. Sobre as várias facetas do amor. Sobre aprender a mantê-lo, perdê-lo, redescobri-lo e aceitá-lo como ele é. Acima de tudo, é a história de um casal preso nas armadilhas de seus hábitos e manias, mas disposto a buscar um novo e inusitado caminho para fazer dar certo.


Malibu renasce (2021)



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Uma coisa que amo nos livros da Taylor Jenkins Reid, além da escrita fluída, é que a autora consegue envolver a gente na história de seus personagens de uma maneira tão cativante que até parece que eles já existiram. Taylor foge do clichê porque a cada livro ela muda a forma de nos cativar - a cada obra ela usa uma artimanha diferente. 

Em Malibu Renasce, Taylor nos conta a história dos irmãos Riva e de seus pais de forma trançada, mostrando para nós que seu pai Mick já apareceu rapidinho ali no livro Os 7 maridos de Evelyn Hugo (sim, ele foi um dos 7). Ela vai conduzindo os capítulos de uma maneira deliciosa até as duas linhas do tempo se encontrarem e justificar porque Nina é tão centrada, porque Jay tem sede de destaque, porque Hud é tão leve e porque Kit é tão durona. 

Neste livro, Taylor também mostra algo muito verdadeiro que todo mundo se esquece porque se afoga em sua própria vivência: que todo mundo, sem exceção, tem problemas, e muitos fins podem justificar os meios. 

A história é recheada de personagens homens que procuram por mulheres que massageiam seus egos e mulheres que sofrem por homens egocentristas. Você encontra também um núcleo de celebridades insuportavelmente fútil e entende porque Nina detesta viver naquele meio. 

Enfim, devorei este livro em menos de uma semana e só tenho uma coisa a dizer: TJR, eu te amo.


Sinopse da editora:

Os quatro filhos de Mick Riva são conhecidos e admirados por toda Malibu. Mas não só pelo pai famoso. A cada ano os quatro dão uma festa épica para comemorar o fim do verão — e a de 1983 promete. Ela dura apenas algumas horas, mas é suficiente para mudar a vida deles para sempre. 

Malibu, agosto de 1983. É o dia da festa anual de Nina Riva, e todos anseiam pelo cair da noite e por toda a emoção que ela promete trazer. 
A pessoa menos interessada no evento é Nina, que nunca gostou de ser o centro das atenções e acabou de ter o fim do relacionamento com um tenista profissional totalmente explorado pela mídia. Talvez Hud também esteja tenso, pois precisa admitir para o irmão algo que tem mantido em segredo por tempo demais, e parece que esse é o momento. Jay está contando os minutos, pois não vê a hora de encontrar uma menina que não sai de sua cabeça. E Kit também tem seus segredos — e convidado — especiais. 
Até a meia-noite, a festa estará completamente fora de controle. O álcool vai fluir, a música vai tocar e segredos acumulados ao longo de gerações vão voltar para assombrar todos — até as primeiras horas do dia, quando a primeira faísca surgir e a mansão Riva for totalmente consumida pelas chamas.


Para sempre interrompido (2021)



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Este foi o último livro de Taylor Jenkins Reid que faltava ler, e comparado aos outros, “Para sempre interrompido” não é um dos meus preferidos, mas que não deixa de ter seu charme que só essa autora consegue marcar em suas obras. 

Não sei explicar direito, mas Taylor consegue ter um borogodó diferenciado em sua escrita - suas histórias geralmente são simples, mas contadas de uma maneira tão envolvente, com uma narrativa madura, sóbria e direta, sem enrolações. 

Aqui temos a história de uma mulher vivendo o luto após ter perdido o marido em um acidente poucos dias depois de seu casamento. A forma como a protagonista lida com a situação é apresentada de maneira trançada ao passado, nos levando ao presente e pretérito nas trocas de capítulos, nos fazendo entender porque era tão apaixonada por seu companheiro. Elsie não é uma personagem fácil, e muitas vezes ela nos tira do sério, e ao mesmo tempo nos faz questionar “e se fosse eu?”

Em contrapartida, Ben é um personagem doce e divertido, que se sobressai com simpatia, assim como Ana, a melhor amiga de Elsie. Ambos são personagens que todos sonham em ter por perto na vida, diminuindo a protagonista involuntariamente por muitas vezes, com suas atitudes muitas vezes inadmissíveis mesmo para uma viúva que está sofrendo. 

Por fim, este não foi um livro que me arrancou suspiros, como as outras obras de Taylor, mas vale a leitura.

Sinopse da editora:

Elsie não estava à procura de um romance, mas, quando encontra Ben, tudo muda. Durante seis meses, ela vive uma grande paixão — até que um acidente fatal vira seu mundo de cabeça pra baixo. Intercalando passado e presente, Taylor Jenkins Reid nos conduz por essa bela história de amor, luto e amizade.
"Já ouviu falar de supernovas? Elas brilham com mais força que qualquer outra coisa no céu, e depois se apagam de uma hora para outra. Uma supernova é uma explosão de uma energia extraordinária."

Elsie e Ben pareciam ter todo o tempo do mundo: vinte e poucos anos, recém-casados, apaixonados. Entre eles as coisas sempre aconteceram depressa, como uma explosão irrefreável de energia. Elsie só não tinha como saber que o brilho de seu romance seria tão fugaz.
Pouco mais de uma semana depois de se casar, Elsie perde Ben em um acidente e sente o futuro se desfazer diante de seus olhos. Só o que resta é um eterno agora, carregado de questões não resolvidas do passado.
Para atravessar sua dor, Elsie precisará inevitavelmente olhar para trás. Não só para entender a dimensão de sua perda, mas também para conhecer a nova família que nunca chegou a ter — e para descobrir, enfim, quem ela se tornou depois de ter seu final feliz interrompido.

Carrie Solto está de volta (2022) - spin off de Malibu Renasce



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Comecei esse livro meio desapegada, pois tênis não é um esporte que me chama a atenção, mas finalizei a última página apaixonada por essa obra. Não é só uma história sobre uma tenista que volta a ativa depois de uma aposentadoria forçada e que quer manter o seu recorde, é sobre acompanhar o amadurecimento de uma personagem que antes não sabia encarar uma derrota. 

Carrie Soto pode ser a personagem mais desprezível de Taylor Jenkins Reid (ela já era desprezível em Malibu Renasce), mas é mais uma protagonista cheia de defeitos que acabamos por nos apaixonar, porque esse é o feitiço da autora. 

Aliás, uma coisa que Taylor faz bem é criar histórias como se fossem verdadeiramente biográficas. Ela faz você duvidar se os seus personagens são de mentirinha mesmo, e nessas você nem percebe que está devorando um de seus livros a cada tempinho que sobra. 

Mas voltando a obra, Carrie tem um quê de profundidade que assemelha-se muito a emblemática Evelyn Hugo - personagem essa que colocou Taylor nos holofotes. Ela vem para esfregar seus defeitos em nossa cara, lembrando que essa é a vida real. Espia só essas aspas da protagonista:

“As pessoas agem como se fosse impossível esquecer seu próprio nome, mas, se você não tomar cuidado, pode se afastar tanto do que sabe a respeito de si que deixa de se reconhecer como a pessoa que um dia foi”. 

Dita no começo do livro, essa frase ganha um sentido completamente diferente em seu desfecho. Porque no fim das contas, nem sempre a real vitória da vida tem a ver com pontos e campeonatos conquistados - tem a ver com o que foi aprendido no percurso. Como diz George Lucas sobre Lewis Hamilton quando o piloto perdeu o campeonato de 2021, “Heróis são maiores que campeões”.


Sinopse da editora:

A tenista Carrie Soto se aposentou no auge, com a tranquilidade de ter atingido um recorde imbatível: foram vinte títulos Grand Slam conquistados ao longo de sua carreira. Mas apenas cinco anos depois de seu retiro das quadras, ela assiste Nicki Chan igualar sua marca, trazendo a sensação de que seu legado está comprometido.
Disposta a chegar aos seus limites, Carrie tem o apoio de seu pai, Javier, ex-tenista que a treina desde os dois anos de idade. Ele parece ter seus próprios motivos para incentivar a filha nesta última temporada que promete desafiar ambos num jogo que exige tanto física quanto mentalmente.
Em uma inesquecível história sobre segundas chances e determinação, Taylor Jenkins Reid nos cativa com uma protagonista forte como sempre e um romance emocionante como poucos.

Livros que ainda faltam ler (somente livros traduzidos para o português):

Tu, eu e todo tempo do mundo (2013)


(Este livro eu nem sei se lerei, porque só existe a versão capa comum na Amazon por uma bagatela de 500 reais)

Sinopse da editora:

Quando Elsie Porter saiu de casa naquele chuvoso dia de Ano Novo estava longe de pensar que minutos depois conheceria o seu grande amor, Ben Ross. A atração é imediata e arrebatadora, e casam-se pouco tempo depois. No entanto, um acidente mortal destrói a felicidade de Elsie. Para a ajudar a lidar com a dor, conta com a mãe de Ben, numa manifestação de amizade que se revelará de enorme importância para as duas.





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