Leitura de Verão, de Emily Henry

 


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Esse livro, definitivamente, chegou em ótima hora. Não é nem (e somente) por ser um romance, mas também por falar de maneira muito gostosa sobre bloqueio criativo - esse que ando enfrentando nos últimos anos. Temos aqui dois protagonistas cativantes, e mesmo que January seja também a narradora da história, é ela a responsável por nos apresentar Gus por sua perspectiva. 

Em meio a árdua tarefa de escrever seu mais novo romance, January se vê enfrentando não só o seu bloqueio criativo, como também o luto ainda não superado pela morte de seu pai. Mas o que ela não contava era reencontrar um antigo colega de faculdade na casa ao lado que herdou, e por quem ela nutria uma espécie de relação de amor e ódio. Assim como ela, Gus também tinha a missão profissional de entregar à sua editora mais um best seller, ao mesmo tempo que tentava recomeçar a sua vida, após uma enorme decepção. 

“Leitura de Verão” oferece a nós uma deliciosa troca de experiências entre escritores que estão em fase de (re)conhecimento, entre eles mesmos e um com o outro - um romance que deixa o coração em paz. 

E Juliana Esgalha, muito obrigada por me presentear com essa história deliciosa ♥️

Minhas aspas preferidas:


"Talvez, por exemplo, você não tivesse muito controle sobre sua vida quando criança. Então, para evitar decepções, aprendeu a nunca se perguntar o que realmente queria. E isso funcionou por um longo tempo. Só que agora, ao perceber que não conseguiu o que não sabia o que queria, você está voando pela rodovia em um carro esportivo que grita 'quase meia idade', com uma mala cheia de dinheiro e um homem chamado Stan no porta-malas".

"E esse foi o momento em que eu percebi: quando o mundo parecia escuro e assustador, o amor podia nos resgatar e levar para dançar; risadas podiam levar embora parte da dor; a beleza podia esburacar o medo. Decidi, então, que minha vida seria cheia dos três. Não só por mim, mas pela minha mãe, e por todos à minha volta".

"Eu sei que se sentir pequeno incomoda algumas pessoas, (...) mas eu meio que gosto disso. A pressão é menor quando você é apenas uma vida entre seis bilhões. E quando está passando por algo difícil (...), é bom saber que não está nem perto de ser o único".

"Coisas ruins não escavam a vida até que o poço seja tão fundo que nada bom jamais vai ser suficientemente grande para nos fazer felizes outra vez. Por mais que seja a merda, sempre haverá flores silvestres".


Sinopse da editora:

Augustus Everett é um aclamado autor de ficção literária. January Andrews escreve romances best-seller. Enquanto ela cria seus “felizes para sempre”, ele mata todos os seus personagens.

Eles definitivamente são polos opostos.

A única coisa que têm em comum é que, durante três meses, vão morar em casas de praia vizinhas, ambos falidos e paralisados por um bloqueio criativo.

Até que, em uma noite nebulosa, uma coisa leva à outra e eles fazem um acordo que tem o objetivo de arrancá-los da zona de conforto: Augustus vai passar o verão redigindo um livro com final feliz, e January vai escrever o próximo clássico da literatura. Ela vai levá-lo a viagens de campo dignas de uma comédia romântica, e ele a acompanhará em entrevistas com sobreviventes de um culto de suicídio (obviamente).

Cada um vai finalizar um livro e ninguém vai se apaixonar. Será?

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