Gita & Parte 5: Mais uma para a conta do Passado



Semanas passadas ainda não faziam do meu estado de ser alguém com acontecimentos tristes de águas passadas... Por querer, tudo o que sinto devia estar se regenerando e não se transformando em uma bola de papel que vai para o lixo das decepções.
Mas, sem mais, devo reconhecer que amei e que este sentimento não era por ele e sim pelo meu próprio amor – aquele que vamos regenerando quando nos devolvem com seus não querer, não poder, não gostar...

Aconteceu mais uma vez, e mais uma vez pensei ter entendido a conjugar o verbo amar – tanto no passado quanto no presente. Porém só consegui entender que amamos sozinhos para ser amados sozinhos também. E essa conta ás vezes nos dá medo para subtrair, paciência para dividir e esperanças para multiplicar. O importante era que a minha coragem por tentar amar e ser amada continuaria a ser uma equação de dois lados unidos por um sinal de igualdade = acreditar...

Por um golpe de coragem fui ao Rio de Janeiro tentar amar, por um golpe de sorte fui amada e num golpe de azar, perdemos as referências e os sinais... E o que era para ser prova real de amar deu-se por resultado um total de lógica (mais uma para a conta do passado)...

De repente, acordei daquele transe da minha aula particular de matemática nada aplicada. Precisava ser tão britânica quanto minha amiga Tuka, e chegar ao bar a tempo de resolver nossos negócios sobre o desfile... Então de repente – o celular vibra – era um fã dos meus dotes físicos, na verdade, alguém do meu convívio que insistentemente dizia me surpreender, mas desta vez, pediu-me para deixá-lo realizar meus desejos mais descabidos caso eu aceitasse a chance de passar um fim de semana no Rio de Janeiro, de posse do Copacabana Palace como paraíso e todo o seu carinho como hóspede...

Eu ri como se estivesse com febre amarela e tão irônica quanto a minha história, simplesmente lhe respondi...

_“Se quer dar amor a quem não deseja ser amado, esqueça o paraíso. Faça do inferno um céu e quem sabe terá alguma glória do amor?...”

Óbvio que o homem-fã não entendeu nada, mas foi o suficiente para pôr um princípio na minha moral sobre o amor.
E por fim, aprendi. (será?)
...( C O N T I N U A )...


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