Sara Richena: Sobre ser mãe há dois anos e seus perrengues


As vezes eu ainda paro e penso se é real mesmo essa história de eu ter me tornado mãe, da vida ter mudado tanto e de eu ter conseguido passar por isso e estar aqui vivinha e inteira pra poder contar as histórias desses dois anos de Mãe da Cecília. Porque claro, é totalmente normal depois que você tem um filho o seu RG dar aquela mudada do nome que os teus pais te deram para: "mãe de ... ". Quando você não é mãe e ouve isso acha o maior absurdo do mundo, já julguei e já ouvi julgamentos do tipo: "Nossa que ridículo perder a identidade dessa forma". Mas depois de passar por essa experiência eu só tenho a dizer que: "Depois que você se tornar mãe a gente volta a falar sobre esse seu pré julgamento". 
Não me orgulho de um dia ter pensado e falado dessa forma. Mas acontece, né? Da mesma forma em que eu dizia: "Criança chorando por causa de sono? Maior mimimi de mãe!". Gente, pelo amor de Deus não pensem e nem falem dessa forma, porque olha, criança chora, berra, esperneia e muito mais por causa de sono, tá? Fica aqui essa dica valiosa. Mas voltando ao assunto da identidade de mãe: Amo ser a Sara, Mãe da Cecília. Podem se referir à mim assim pelo resto da vida e além. 

No último dia 06 (junho), Cecília completou dois anos e eu dei aquela breve refletida na vida. Digo breve porque trabalhando, cuidando da família e organizando uma festa, fica difícil do meu cérebro refletir por muito tempo sem desligar. Acontece, né? Me lembro quando engravidei e em meio a todos aqueles sentimentos maravilhosos sempre tem alguém que te puxa pra realidade e esse alguém foi o meu pai. Coisas do tipo "é difícil cuidar de um filho, mas quando ela nascer vai ficar trinta vezes mais difícil do que se pode imaginar" foram ditas, e ele me contava sobre as inúmeras noites sem dormir com criança com fome, criança doente, criança com dor disso e daquilo, criança com apenas vontade de chorar, porque sim, eu tenho certeza que eles tiram uns dias pra chorar de madrugada só pra tirar uma onda com a nossa cara. Enfim, posso dizer que meu pai me alertou sobre todos os obstáculos possíveis e sobre aqueles que iriam surgir com o tempo.
Se eu fiquei desesperada? É lógico! Achei que jamais daria conta, afinal nem de mim eu cuidava direito. Mas eu sobrevivi muito bem obrigada ao primeiro ano da Cissa e quando achei que fosse moleza, a vida vem e mostra que não, que lá iriamos nós para mais um ano de superação. Se você acha que dificuldade é ter cuidado com um bebê todo molinho, espera a fases depois do primeiro ano pra você ver o que é ficar de cabelo em pé. Principalmente quando eles aprendem a andar e caem a cada dez segundos. 
As fases do sono! Meus Deus como eu sofri com essas fases do sono, um dia dormia e cinco não. A introdução de uma alimentação diferente. O início das manhãs. E muitos outros inícios e fases. E olha eu aqui vivinha da Silva podendo compartilhar tudo isso com vocês. É difícil, é? Cansa? Cansa. Da vontade de sair correndo pro outro lado do planeta? Dá e muito. Mas olha, não tem coisa mais gratificante nessa vida do que passar por tudo isso e ver que o seu filho está aí bem, saudável, se desenvolvendo e dando muito amor. Porque sim, as demonstrações de amor começam a pipocar nessa fase e é mais do que uma delicia receber mil beijinhos babados por minuto. 
Agora que ela completou dois anos, fiquei sabendo que entrei na fase dos "terríveis dois!". Li um artigo sobre isso, vou estudar mais um pouco na prática mesmo e volto pra falar sobre o assunto com vocês. Mas a única coisa que tenho certeza é de que vou passar por mais essa fase e quando ela completar três anos só vou ter boas lembranças e um gostinho de vitória para celebrar junto ao novo ano de vida dela.

Ilustrei esse texto com as fotos da festinha dela. Ainda não tenho as oficiais, mas assim que conseguir quero fazer um post só sobre isso pra quem sabe alguém se inspirar no tema. Espero que tenha, gostado do relato de mãe de hoje! rs. Bêajs.

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