No último sábado bati meu cartão em mais um festival que rolou em São Paulo, e rolará/rolou em mais algumas capitais brasileiras de meu Deus. O Circuito Banco do Brasil começou em Belo Horizonte, passou por Brasília, chegou aqui na Terra da Garoa, semana que vem encerrará lá no Rio de Janeiro e trouxe um monte de bandas legais pra gente se matar de cantar, dançar e se divertir.
Pra quem ainda não sabe (acho difícil, mas vale reforçar a informação), o line up paulista foi arrebatador: começou com a Pitty fazendo um tremendo show que superou minhas expectativas. A baiana tocou sucessos antigos e atuais e não deixou ninguém ficar parado por muito tempo. Enquanto o show dela rolava, o pessoal ainda estava chegando, comendo, torrando no sol, consumindo muito liquido pra refrescar e ainda era possível sentar. Já já falo sobre isso pra vocês entenderem...
Em seguida veio o Skank, e junto com eles chegou a tão esperada chuva. Caso você, que está lendo este texto ainda não está sabendo, as coisas por aqui andam bem preocupantes no que diz respeito a água. O pouco que chove não anda dando conta de encher nossas represas e consequentemente, muitas cidades estão penando para abastecer a caixa d'água alheia... então, não sei se a enorme empolgação do público neste momento foi por conta da chuva ou por causa da banda em si. Só sei que nunca vi tanta gente feliz, incluindo eu, por estar encharcado!
Em seguida, o MGMT entrou no palco e exatamente nessa hora que eu e o baile todo bodeamos. A chuva que parecia ter dado uma trégua voltou com força, o chão começou a ficar meio impossível de ser pisado por causa da singela lama, e pelo menos de onde eu estava, percebi que o pessoal já não estava mais empolgado quanto antes. Eu particularmente achei o show dos caras um pouco desanimado e não me empolguei tanto quanto esperava.
setlist MGMT
Mas só depois que Hayley com seu Paramore entrou no palco que parece que as coisas no Campo de Marte pegaram fogo de verdade. A chuva parou, o pessoal se animou e todo mundo cantou quase aos berros todas as músicas do setlist da banda.
Adorei tudo que vi do Paramore: vocalista fofíssima, super interagindo com o público, afinada, animada, queridíssima e ainda chamou uma fã no palco pra terminar uma música pra ela, e diga-se de passagem, a menina mandou muito bem. Não deve nem ter dormido a noite tamanha adrenalina, coitada... eu não dormiria.
Achei incrível a resposta do público durante o show, e definitivamente o cansaço passou nesse momento. Pra mim o ápice foi quando eu mal ouvi a vocalista cantando Decode, porque TODO MUNDO cantava mais alto, o que me deixou arrepiada. Imagina sentir isso em cima do palco, como deve ser gratificante?!
Mas quem me conhece sabe que eu não estava lá por nada, né? Uma das poucas bandas que me faz ficar esperando debaixo de chuva pra assistir um show longe do conforto da minha casa são meus reishhhhhhh. O Kings of Leon entrou no palco às 22h47, aparentemente mais animadinhos do que da outra vez que tocaram no Planeta Terra em 2012 (os caras são meio tímidos do interiorrrr, não são muito de conversa, viu?!).
Supersoaker abriu o show fazendo todo mundo pular na lama, mesmo que espremidos feito lata de sardinha. O set foi uma mistureba de todos os álbuns, pra tentar agradar todo mundo, em um curto tempo que teriam pra tocar. Caleb (o vocalista) falou que somos incríveis e que logo voltariam para tocarem no Brasil de novo. Ele disse o mesmo no SWU em 2010 e anda cumprindo direitinho a promessa, já que a cada dois anos temos a presença deles por aqui. Pena que é sempre em festivais, o que anda me cansando, porque não sou mais jovem com pique de 15 anos.
minha visão do palco
Três músicas pra curtir um pouquinho
Minhas impressões sobre o festival: gostei do número de bandas (cinco), já que mais que isso tornaria o dia cansativo (no SWU eu quase morri de dor nas pernas esperando o Kings of Leon encerrar o line up do dia). O local escolhido é de fácil acesso, próximo à metrôs, rodoviárias e estacionamentos que não custam o olho da cara, mas parecia meio apertado, e acredito que se continuasse no recuo do sambódromo do Anhembi como foi na edição passada, comportaria mais gente. A organização me pareceu ok e de onde eu estava, não vi nenhum sinal de briga ou qualquer outro tipo de transtorno no meio da galera, logo, o público me pareceu bem tranquilo. Iria em outra edição facilmente.
E você estava lá também? Ou curtiu pelo Multishow? Ainda vai na edição do Rio? Conta pra gente!
PS: Devido à chuva, não pude tirar muitas fotos, então contei com a ajuda das fotos oficiais do evento para ilustrar decentemente o meu post.
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