Sara Richena: Entrevista Soraia

A entrevistada de hoje é a noivinha do PhD, mais conhecida como Soraia Herrador Costa Lima, nascida em 26 de maio de 1980, em São Caetano do Sul, SP, onde vive até hoje. Se formou em Jornalismo na Cásper Líbero, fez seu mestrado na USP e ganhou o prêmio Estadão/UNESCO de formandos em Jornalismo, ou seja, estamos diante de uma Senhora Jornalista. Como vocês verão ao longo da entrevista, Soraia, é uma workaholic, que se divide em três empregos: o de professora nos cursos de graduação em Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Desing Gráfico no Centro Universitário Estácio Radial de São Paulo. Soraia também pode ser encontrada exercendo suas profissões no SENAC, lecionando no curso de pós graduação de Gestão de Mídias Digitais e por fim na Revista Plástico Industrial. Mas nem só de trabalho e deveres vive a nossa PhDê e isso você vai descobrir lendo a entrevista que fiz com ela.


Você atua em três empregos, escreve um livro, organiza o teu casamento e quinzenalmente está no PhD. Como organiza tão bem o seu tempo? 

Sara, essa é uma ótima pergunta (risos). Na verdade, o que acontece é bastante simples: não tenho tempo. Isso é um fato e, no final das contas, ajuda bastante. Parece até coisa de doido, mas essa falta de tempo me ajuda a organiza-lo por um simples motivo: se não me organizo e não consigo fazer nada do que preciso fazer. Como sou muito metódica, todos os dias acordo e monto no meu bloco de notas do celular tudo que tenho que fazer. Geralmente, são cinco coisas por dia e que não podem ser adiadas. O resto é puro cronograma. Vejo quais são as prioridades, tento resolver e bola pra frente. Chegar a isso não foi fácil. Antes, me penalizava por não conseguir resolver o que tinha me proposto para fazer naquele dia. Com o passar dos anos, você vai percebendo que não é uma super-heroína e define suas prioridades pessoais e profissionais. Ainda não cheguei a um equilíbrio, mas sinto que estou bem próxima disso. 

 Entre todas as suas atividades do dia, qual é a que te da mais prazer em realizar, qual a você sempre sonhou em fazer e o qual você faz por digamos, uma necessidade? 

Eu sempre amei trabalhar. Sou workaholic declarada e não sei ficar em casa, deitada, sem fazer nada. Assim, trabalhar me dá muito prazer. Tenho o privilégio de trabalhar nas duas profissões que escolhi para mim: professora universitária e jornalista. Dediquei muitos anos estudando e trabalhando para conseguir chegar onde estou e sinto-me muito realizada. Além disso, este ano estou realizando outro sonho, que é construir a minha família. O noivado e o casamento são os primeiros passos. As crianças, se tudo der certo, virão em seguida. Essas duas vertentes, a profissional e a pessoal, acabaram sendo sonhos realizados e hoje não almejo mais muita coisa. 


 Conte-nos um pouco sobre o projeto que te levou ao seminário em Austin. A viagem foi apenas profissional ou você conseguiu aproveitar um pouco os EUA? 

Desde o ano passado, participo do Simpósio Internacional de Jornalismo Online, que acontece em Austin (EUA). Em 2011 fui apenas ouvinte, ou seja, apenas assisti as palestras e painéis do evento. Este ano, submeti um artigo acadêmico e ele foi escolhido. Menos de trinta jornalistas do mundo inteiro apresentaram trabalhos e eu estava entre os selecionados. Meu trabalho foi uma pesquisa sobre o primeiro jornal para tablets do Brasil, chamado Brasil 247. Levei quatro meses para pesquisar tudo e redigir o artigo. A experiência foi bem bacana, e me acrescentou muito como profissional. Quanto à curtição, infelizmente não tive tempo para isso. Fiquei apenas três dias lá e não deu para fazer muita coisa, além de ir para a 6th Street, rua famosa de Austin, conhecida pela música ao vivo de qualidade. 

 Estudar Jornalismo já era uma ideia ou aconteceu por acaso? 

Estudar jornalismo sempre foi mais que uma ideia; era uma obsessão, um objetivo de vida. Decidi que queria ser jornalista aos nove anos de idade e me preparei para alcançar esse sonho. Nunca pensei em ser qualquer outra coisa que não fosse ser repórter. Assim, cá estou. (risos) 

 Pode nos dar uma prévia de como será o seu livro? 

Então, meu livro é sobre uma das minhas paixões: os zumbis. Desde criança sou fascinada por essas criaturas que não morrem nunca. Já tenho 14 capítulos prontos e toda a histórica na cabeça. Só falta agora conseguir aliar tempo e inspiração para finalizá-lo.



 Você está prestes a se casar. Isso foi um sonho seu quando criança, como a maioria das meninas que sonham em se casar da igreja de véu e grinalda? 

Na verdade, o meu sonho sempre foi ser mãe, mas, como sou muito conservadora, não gosto de pular etapas. Casar, formalmente, é apenas um passo. Meu maior objetivo sempre foi ser feliz, com ou sem casamento. Encontrar uma pessoa legal, um companheiro, alguém que eu amasse e andasse ao meu lado. Graças a Deus, encontrei essa pessoa e sou muito feliz com ele. Sempre gostei muito mais da festa do que de cerimônias religiosas. Quero apenas celebrar o momento ao lado das pessoas que amo. 

 Organizar um casamento dá mais trabalho do que prazer? 

Com certeza, mais trabalho. Isso está acabando comigo e olha que eu contratei uma assessora para me ajudar. São muitos detalhes, prazos, dores de cabeça e dinheiro. É o tipo de coisa que TEM que ser para a vida toda, porque o esforço empreendido é muito grande. Tem que fazer valer a pena. As pessoas que conheço que já passaram por isso falam que vale a pena e que eu não vou me arrepender. Sei que não vou me arrepender, mas não é nada fácil. Os convidados não imaginam nem 10% o estresse que os noivos passam. 



 Como o PhD entrou em sua vida? 

O PhD entrou na minha vida após um almoço que tive com a Tuka, no ano passado. Mencionei que queria colaborar de alguma forma para o blog, mas ainda não tinha ideia do que falar, ou fazer. No começo deste ano, perguntei se poderia dar dicas de casamento e a galera do blog gostou da ideia. E aí comecei a fazer parte da turma. 

 O que você mais gosta de fazer no seu tempo livre? 

Dormir e ver séries de TV, além de namorar bastante, claro. 

 Quais os tipos de música você ouve? 

Gosto de tudo um pouco, mas prefiro músicas dos anos 60, 70 e 80, além das adaptações maravilhosas de Glee.


 O que te deixa mais ‘fora de si’?

Bem, sou bem estressada e irritadiça. Escolher um “vencedor” é bem difícil. Mas, acho que ciúmes e pessoas que atrapalham o bom andamento do meu trabalho são as coisas que mais me tiram do sério. 

 Ainda tem algum grande sonho a realizar? 

Alguns, mas se eu contar eles não se realizarão. ;) 

 Descreva a Soraia em cinco palavras.

Perfecionista, dedicada, nerd, workaholic e ocupada.
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Uma honra para mim poder entrevistar a Soraia, espero que vocês tenham gostado de conhecer um pouco mais sobre a noivinha do PhD. Caso tenha ficado alguma duvida ou curiosidade, sinta-se a vontade para fazer perguntas, aposto que ela não irá hesitar em responder. E lembre-se que você encontrará os textos da Soraia ás quintas, quinzenalmente aqui no blog.

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