Enquanto o papo de amigas tornou-se um encontro inusitado, com direito a apresentação do personagem principal ao vivo e tudo mais, mais 'nem te conto' estaria por vir. O celular vibrou em cima da mesa e era um número que desconhecia. Era o irmão de Gita, avisando que a chegada de seu bebê estava prestes a acontecer...
Pude ver o descontentamento dele por me ver ir embora, deixando apenas uma nota ao lado da minha xĆcara para pagar a minha conta. Prometi ligar, e senti um apertinho no coração vendo aqueles olhinhos caĆdos de como quem nĆ£o acreditava que eu realmente fosse cumpri a palavra.
Eu e as meninas nĆ£o fazĆamos ideia de como chegar ao hospital! Ainda bem que mulheres, diferentemente dos homens, nĆ£o sofrem daquele terrĆvel problema em pedir informação. O trĆ¢nsito estava infernal, mas como o parto jĆ” tinha acontecido, nem estĆ”vamos preocupadas em chegar depressa, mas chegar sem paciĆŖncia nĆ£o ajudaria a criar o clima apropriado.
Chegando no quarto, o papai babão fazia companhia à Gita. O bebê estava no berçÔrio dormindo. Aquela mulher continuava linda, mesmo após um parto! Acredito que não conseguiria o mesmo. E nesse clima que a maldita mania de pensar sempre em tudo na vida começou a aflorar.
Maryah e Gita conversavam e Poulain tinha ido fumar seu cigarro sei lĆ” aonde. Desci atĆ© o berƧƔrio e aquele monte de bebezinhos com carinha de joelho me deixou um tanto derretida, diante daquele vidro que os separavam desse mundo cheio de pessoas de diferentes reputaƧƵes. Me lembrei da saudade que tenho da minha infĆ¢ncia; a cumplicidade com minha mĆ£e, e a imagem do meu pai herói. Todo o zelo que uma crianƧa merece receber, assim como o afeto e educação. Fazia tanto tempo! E a saudade crescia cada vez mais que cada pessoa vinha e ia na minha vida, a cada vez que eu era obrigada a ser gente grande e quando eu me dava conta que se aproximava o momento de formar uma famĆlia. Mas como cuidar de uma coisinha tĆ£o pequena e frĆ”gil como aquela se eu ainda estava aprendendo a cuidar primeiramente de mim mesma?
As unhas vermelhas de Poulain tocaram meus ombros e me trouxeram de volta à órbita. Voltamos ao quarto junto com a enfermeira, com Maria Eduarda ao colo, pronta para ser amamentada. E antes de ir embora, depois de quase sermos enxotados educadamente devido ao término do horÔrio de visita, Gita me lembrou: "não se esqueça de ligar para o bom moço..."
Santa linguaruda da Maryah... jĆ” contou na minha frente...
Quando cheguei em casa ainda chovia. Boris estava nervoso, morrendo de vontade de fazer um pipizinho fora do apartamento. E depois do passeio com o cão, do banho, do leite quente e de ver meus emails, parei de graça e resolvi ligar.
Pude ver o descontentamento dele por me ver ir embora, deixando apenas uma nota ao lado da minha xĆcara para pagar a minha conta. Prometi ligar, e senti um apertinho no coração vendo aqueles olhinhos caĆdos de como quem nĆ£o acreditava que eu realmente fosse cumpri a palavra.
Eu e as meninas nĆ£o fazĆamos ideia de como chegar ao hospital! Ainda bem que mulheres, diferentemente dos homens, nĆ£o sofrem daquele terrĆvel problema em pedir informação. O trĆ¢nsito estava infernal, mas como o parto jĆ” tinha acontecido, nem estĆ”vamos preocupadas em chegar depressa, mas chegar sem paciĆŖncia nĆ£o ajudaria a criar o clima apropriado.
Chegando no quarto, o papai babão fazia companhia à Gita. O bebê estava no berçÔrio dormindo. Aquela mulher continuava linda, mesmo após um parto! Acredito que não conseguiria o mesmo. E nesse clima que a maldita mania de pensar sempre em tudo na vida começou a aflorar.
Maryah e Gita conversavam e Poulain tinha ido fumar seu cigarro sei lĆ” aonde. Desci atĆ© o berƧƔrio e aquele monte de bebezinhos com carinha de joelho me deixou um tanto derretida, diante daquele vidro que os separavam desse mundo cheio de pessoas de diferentes reputaƧƵes. Me lembrei da saudade que tenho da minha infĆ¢ncia; a cumplicidade com minha mĆ£e, e a imagem do meu pai herói. Todo o zelo que uma crianƧa merece receber, assim como o afeto e educação. Fazia tanto tempo! E a saudade crescia cada vez mais que cada pessoa vinha e ia na minha vida, a cada vez que eu era obrigada a ser gente grande e quando eu me dava conta que se aproximava o momento de formar uma famĆlia. Mas como cuidar de uma coisinha tĆ£o pequena e frĆ”gil como aquela se eu ainda estava aprendendo a cuidar primeiramente de mim mesma?
As unhas vermelhas de Poulain tocaram meus ombros e me trouxeram de volta à órbita. Voltamos ao quarto junto com a enfermeira, com Maria Eduarda ao colo, pronta para ser amamentada. E antes de ir embora, depois de quase sermos enxotados educadamente devido ao término do horÔrio de visita, Gita me lembrou: "não se esqueça de ligar para o bom moço..."
Santa linguaruda da Maryah... jĆ” contou na minha frente...
Quando cheguei em casa ainda chovia. Boris estava nervoso, morrendo de vontade de fazer um pipizinho fora do apartamento. E depois do passeio com o cão, do banho, do leite quente e de ver meus emails, parei de graça e resolvi ligar.
...continua...
Post dedicado à Maria Eduarda, a mais nova PhD em acordar a mamãe de madrugada para mamar, e é claro, à mamãe Gita!
Mas olha só, me emocionei aqui, bem vinda a mais nova PHD, Maria Eduarda *-*
ResponderExcluirQuero mais nega.
Tuka, faz-me um favor? Diga a Gita que mandei os parabĆ©ns pela Maria Eduarda, que desejo o melhor a ela e a toda a famĆlia. Faz tento tempo que
ResponderExcluirnão falo com ela! Que seja bem vinda a Maria Eduarda! "E aà ligou? Continua o mistério."
AbraƧo.
Oi meninas!
ResponderExcluirAiiii que fofassss! rsrsrs
Muito obrigada pela homenagem,
adorei o carinho!
E com certeza acertou em cheio:
A Duda Ć© a mais nova no time sim!
E tbm me acorda para mamar de madrugada...
E... me conta?
Acertou em ligar? hahaha
beijos a todas, amo vocĆŖs!