A terra dos homens desnecessários

Após criar um post sobre a 'pressa masculina', me senti um tanto inspirada para escrever sobre tal tema. Deve-se também ao fato que, conversando com vários, minha tese simplesmente se concretizou!

Já começamos por coisas simples e banais. Quando uma mulher arrumada de qualquer forma, seja pronta pra ir pro baile funk ou altamente social saindo do trabalho, o homem entorta o pescoço e olha para...?
A BUNDA!

Se você está conversando com um em um bar e se você, naquele dia, resolveu ousar só um pouquinho no decote, ele olha para teus olhos ou para os teus seios?
Claro que é para os TEUS SEIOS!

Se um cara te chama pra sair, você aceita, e se ele percebe que você é uma senhorita moderna, que fala o que pensa, que tem atitude mas não deixa seus princípios de lado, pra onde ele quer te levar logo no primeiro encontro?
PRA CAMA!

Por essas e outras que nós acabamos por deparar em um descontentamento coletivo. Nada tem graça. E as vezes a real intenção do moçoilo com quem você troca umas ideias nem é a mais pervertida, mas as outras laranjas podres do cesto acabam por estragar a imagem da laranja lima madura. Mas infelizmente esse fator é indiferente de sexo, crença, raça e afins.

Acho que o que falta realmente para essa guerra de sexo terminar, é um parar de confundir a cabeça do outro. A sinceridade está extinta no comércio 'do amor' e a palavra 'namoro' tem se tornado doença entre todos. Hoje vale mais um rosto bonito do que alguém que te faça rir, que te faça pensar, alguém que repare na tua personalidade, não nas suas coxas.

Estudar o comportamento humano tem sido uma grande terapia na rotina dessa que vos fala - sou eu, a Tuka. As pessoas que me cercam, as histórias contadas que me servem como uma grande escola (principalmente em 'não fazer igual') e aos poucos aprender onde o ser humano peca em um relacionamento, ou na tentativa de começar um. A pressa tem sido o principal e derradeiro problema para algo dar certo, mesmo que seja uma escapada casual da rotina. As pessoas acabam não agindo por si mesmas, 'interpretam' algo que gostariam de ser, criam expectativas ilusórias, ou criam Angelina Jolies do subúrbio para vivenciarem seus momentos de magia (ou sexo, como preferirem) despretensiosos de sentimentos. Aí que metem os pés pelas mãos, procuram por pessoas que não estão na mesma sintonia (quem quer namorar quer sair casualmente com quem quer curtir e vice-versa) e pimba! A meleca tá feita!

Aí, voltando ao começo do post... será que os homens que levam a vida do sexo a sério e as mulheres do amor (Eles são de Marte e nós de Vênus), ou nossa parcela de culpa não está ausente dessa história?

Por não ter ainda a resposta pra essa pergunta que Tuka continua conhecendo os homens, e se apaixonando a cada dia... por ela mesma.

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