Dani Atkins e suas histórias agridoces

 


Meu relacionamento com Dani Atkins é o seguinte: você precisa estar bem psicologicamente para encarar alguns de seus livros. Digo alguns porque até o presente momento li apenas os 3 livros traduzidos em português desta autora britânica, e a experiência com cada um deles foi um tanto quanto agridoce. Na medida que eu for lendo outras de suas obras, atualizarei este post:

Uma curva no tempo (imagem acima)

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Dos três, este foi o livro que mais gostei de Dani. A autora criou um enredo que te prende do começo ao fim, já que estamos falando de uma história com dois desdobramentos distintos, e que no final, tudo se encaixa. Amei a forma como as duas realidades se entrelaçam de maneira muito sutil, e que você só percebe se prestar muita atenção, ou depois de ler algumas informações dadas somente no final.

Rachel passa por situações de partir o coração em ambas realidades que ela vive, mas o alívio simpático da história fica por conta de Jimmy, o seu melhor amigo. Mas prepare o lencinho, pois o final é surpreendente.


Sinopse da editora:


Às vésperas de saírem da cidade para a faculdade, Rachel Wiltshire e seus amigos sofreram um terrível acidente. Durante o jantar de despedida do grupo, um carro desgovernado atravessou a vidraça do restaurante onde estavam. Rachel escapou por pouco... Na verdade, ela deve sua vida a Jimmy, seu melhor amigo, que se sacrificou para salvá-la.

Cinco anos mais tarde, todos do grupo estão prestes a se reencontrar para o casamento de Sarah. Bem, quase todos. É com muita dificuldade que Rachel se convence a prestigiar a amiga, pois sabe que, para isso, terá de enfrentar os fantasmas do passado. Principalmente a culpa pela morte de Jimmy.

Com a vida destroçada, o rosto desfigurado por uma grande cicatriz e sofrendo de constantes dores de cabeça em decorrência do acidente, Rachel se obriga a encarar os fatos e vai ao cemitério visitar pela primeira vez o túmulo do amigo. Ao chegar lá, sua dor se intensifica a tal ponto que ela acaba desmaiando.

Quando acorda no hospital, Rachel fica surpresa: seu pai parece estar curado do câncer que o devastava, Jimmy está vivo e Matt – seu ex-namorado – alega ser seu noivo.

Sem entender o que lhe aconteceu, Rachel tenta convencer a todos de que nada daquilo pode ser real, mas os médicos apenas a diagnosticam com amnésia.

Desesperada por respostas, ­Rachel precisa primeiro decidir se vale a pena tentar voltar para a vida que conhecia e que, no fim das contas, era muito pior do que a que ela tem agora...


Nossa música




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Nossa Música não é um livro clichê de finais felizes, apesar de eu me tocar do que ia acontecer lá pelos 60% do livro. Me emocionei bastante com o desfecho da história, pela delicadeza de como alguns momentos foram narrados. Com certeza todo mundo que ler esta trama sentirá uma empatia por Ally, afinal de contas, quem nunca sofreu por amor na juventude? 

O mais interessante do livro é que você acaba também sentindo as mesmas coisas que a personagem citada: é fácil se apegar ao personagem David, aos poucos, assim como Ally, você também de sentirá cativada por Joe, e Charlotte consegue ser detestável o tempo inteiro. 

Demorei mais que o habitual para ler esta história, não por não ter gostado da narrativa, mas por ter situações ali que não me despertavam pressa mesmo: o clima de hospital, a tensão sobre o estado de saúde de David e Joe, Charlotte fura olho em ação o tempo todo me tiravam um pouco do sério. 

Por fim, esse foi meu segundo livro de Dani Atkins, e achei muito melhor que A História de Nós Dois - a história tem um propósito, um plot twist fofo, um final diferente dos outros romances e certa tensão entre os personagens que faz total sentido.

Sinopse da editora:

Ally e Charlotte poderiam ter sido grandes amigas se David nunca tivesse entrado em suas vidas. Mas ele entrou e, depois de ser o primeiro grande amor (e também a primeira grande desilusão) de Ally, casou-se com Charlotte.

Oito anos depois do último encontro, o que Ally menos deseja é rever o ex e sua bela esposa. Porém, o destino tem planos diferentes e, ao longo de uma noite decisiva, as duas mulheres se reencontram na sala de espera de um hospital, temendo pela vida de seus maridos. Diante de incertezas que achavam ter vencido, elas precisarão repensar antigas decisões e superar o passado para salvar aqueles que amam.

A história de nós dois



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Essa é uma palavra que define "A história de nós dois": bom. Esse foi meu primeiro contato com o trabalho de Dani Atkins, e apesar de não me pegar 100% envolvida com este livro e seus personagens, não é algo que me tire a curiosidade de ler outras de suas histórias. 
Acho que a falta de conexão é algo muito mais pessoal da minha parte do que a qualidade do livro em si - eu detesto me sentir pressionada, ou presenciar pessoas sendo pressionadas, e isso foi o que basicamente aconteceu o tempo todo com Emma, a protagonista. Não vou me extender aos detalhes para não dar spoilers, mas ver sua família e amiga forçando a personagem a tomar uma decisão específica me incomodou o livro inteiro. Tinha horas que eu precisava parar a leitura de tanto que me incomodava. 
Por fim, em determinadas vezes achei a narrativa um cadinho imatura. Alguns detalhes eram demasiadamente repetitivos, mas a história em si é bonitinha. Clichê, mas bonitinha.


Sinopse da editora:

Emma tem 27 anos, é linda e inteligente e vive cercada de pessoas que ama. Prestes a se casar com Richard, seu namorado desde a época de escola, ela não poderia estar mais empolgada.

Mas o que deveria ser o momento mais feliz de sua vida de repente vira uma tragédia. Emma sofre um acidente e é salva por um estranho minutos antes que o carro em que ela viajava explodisse.

Abalada, ela decide adiar o casamento. E nesse meio-tempo descobre segredos que a fazem questionar as pessoas nas quais sempre confiara – a ponto de duvidar se deve se casar afinal.

Para complicar, ela se sente cada vez mais ligada a Jack, o homem que a salvou e que não sai da sua cabeça. Jack é lindo, gentil e divertido, de um jeito diferente de todos que ela já conheceu. Por outro lado, é Richard quem ela sempre amou...

Uma mulher, dois homens, tantos destinos possíveis. Como essa história vai terminar?


Um comentário

  1. Li uma curva no tempo quando tinha meus 14/15 anos, li duas vezes e até hoje (tenho 21) choro quando lembro. A história é ótima, super te prende mas achei muito triste. Hoje em dia falo dele para outras pessoas já adiantando que ele é muito triste. Não sei se leria ele de novo

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