Sara Richena: "O Teorema Katherine"


Após ter lido e me apaixonado loucamente por "A Culpa é das Estrelas" e "Quem é você, Alaska?",  já fui me programando para completar toda a coleção de John Green. Resolvi partir para O Teorema... Pela sinopse do livro o cara era adulto, havia conquistado 19 ex-namoradas, deveria estar carregando uma bela bagagem de vida, não é mesmo? Ou pelo menos algumas histórias engraçadas e/ou comoventes. Mas não, a história consegue ser mais infantil do que o seu próprio personagem. 

Um garoto chamado Colin, que acaba de se formar no ensino médio (com suas 19 namoradas) está sofrendo como se fosse o último dos românticos pelo pé na bunda mais recente que levou de sua Katherine [Já acho que merece o pé na bunda pelo fato de só namorar pessoas do mesmo nome]. Colin é considerado um menino prodígio, muito inteligente, aprende e decora as coisas com muita facilidade, o que em toda a sua infância lhe rendeu uma certa fama. Mas agora adolescente, teme ser esquecido pelo fato de apenas ser prodígio e não um gênio por não conseguir criar algo de muita grandeza. Petulante, né?. 

A história se desenrola após Katherine XIX terminar o namoro, porque ela também não deve ter aguentado a chatice desse rapaz [perceberam que eu garrei um ódio nele?] e claro que Colin não consegue superar o fim de mais um namoro e entra em desespero, se afunda em sua tristeza, o que acaba preocupando seus pais e o seu único amigo, o Hassan. E é graças a esse amigo, que não quer ir pra faculdade ou trabalhar [gente como a gente],  que a "aventura" começa. Hassan faz um convite ao seu sofredor amigo: sair pelas estradas sem destino certo. Colocar as malas no carro de Colin - o Rabecão de Satã - e ser feliz longe dos pais e das sombras de Katherine XIX. 

     
Quando a viagem deles começou, pude jurar que o livro começaria a me interessar e me surpreenderia, mas ele conseguia ficar ainda mais chato. Acabam por parar em uma cidade do interior chamada Gutshot, onde vão visitar o túmulo de alguém que o prodígio achara interessante. Fazem amizade com Lindsey, a guia do passeio, e acabam se hospedando na casa dela.

E é em Gutshot que Colin acaba tendo o seu tão esperado "momento eureca", mas claro que tudo motivado pelo "pé na bunda" que levou. O rapaz tem a ideia de trabalhar em um teorema matemático que seria capaz de prever a duração de um relacionamento e quem é que terminaria com quem, chamado por ele de "terminantes" e "terminados". Tem como ser mais chato esse rapaz? Ele também usa os seus relacionamentos passados, todo aquele montante de Katherines para "testar" a fórmula em processo de criação e com isso passamos a conhecer um pouco mais sobre as suas "ex-katherines".


John Green, me responda com sinceridade o motivo de o senhor ter desenrolado um personagem e uma história tão chata como essa? Demorei meses, M-E-S-E-S para conseguir concluir a leitura de tão desanimada que eu fiquei. Juro que espera mais. Mas claro que essa é apenas a minha opinião e por aí existem mil resenhas a favor de O Teorema Katherine. Sim, tem uma coisa que eu gostei e muito: A CAPA! Simples, mas consegue envolver todos os aspectos da história, sem contar o quão fofa é. Agora vou partir para a minha próxima leitura de John. Beijos. 

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