Iatan: Não aprendi a dizer adeus

Como já dizia o poeta: "não aprendi a dizer adeus, mas tenho que aceitar". E é assim que eu aprendi a lidar com as minhas queridas séries, que entram na minha vida, passam e tornam alguns momentos únicos. Aliás, vida de seriador é assim mesmo, a gente se apega a vida dos personagens, as diferentes tramas das temporadas, conta os dias pra sair episódio novo, quase se mata quando precisa enfrentar um hiatos de semanas... Mas só quando chega ao fim percebemos que nem tudo é eterno. E isso acontece por conta de diversos fatores, que vão da queda de audiência até mesmo a perca de qualidade, muitas vezes causada pelo desgaste de um longo período da série no ar.
Selecionei cinco das minhas queridinhas, pra essa lista de hoje, e venho compartilhar com vocês.

Gossip Girl
Blair Waldorf e sua gangue sofriam nas mãos da Gossip Girl, a garota fofoqueira que tinha um blog especializado em espalhar os podres dos moradores da elite de Upper East Side, de Manhattan. A série rendeu seis temporadas, algumas delas caminhando aos trancos e barrancos, até que chegou ao fim em 2012, quando foi cancelada por conta da baixa audiência.
Once Upon A Time In Wonderland
A série spin-off de Once Upon A Time não conseguiu decolar. Começava no mundo real, com os médicos acreditando que Alice estava louca por conta das histórias que ela contava de sua visita ao País das Maravilhas, e pretendiam curá-la com um tratamento que a faria esquecer tudo. Ela parecia pronta pra deixar tudo isso para trás, em especial a memória dolorosa de Cyrus, o gênio pelo qual se apaixonou antes de perdê-lo para sempre. Mas, no fundo, ela sabia que este mundo era real. Só em cima da hora, o Valete de Copas e o Coelho Branco aparecem dispostos a levá-la de volta, e Alice se vê determinada a salvar Cyrus e o País das Maravilhas das mãos de Jafar e a Rainha Vermelha. Perder essa série me doeu bastante, a qualidade da narrativa baseada na história de Alice no País das Maravilhas teve uma produção tão bem trabalhada quando a da série original, se vacilar até melhor do que a original. 
The Carrie Diaries
Essa lindeza só rendeu duas temporadas, mas a falta que me faz é imensa. A série é uma prequel de Sexy And The City, que se passa em 1984, protagonizada pela jovem Carrie Bradshaw. A série apresenta os conflitos da jovem Carrie, que vive entre Connecticut e Nova Iorque, onde se torna amiga de uma editora de moda, que lhe apresenta os prazeres que a cidade tem a oferecer. Além de tudo, a série é recheada de personagens secundários totalmente adoráveis, com tramas bem firmes, como Maggie, Larissa, Sebastian, Walt, a irmã mais nova e rebelde de Carrie, Dorrit, e seu pai carismático. A audiência baixa também foi culpada pelo cancelamento da série, um pena.
The New Normal
Criação de Ryan Murphy, responsável por American Horror Story e Glee, The New Normal é uma comédia que gira em torno de um casal gay que deseja ter um filho, e o conservadorismo pesado pode ter sido culpado por ela não ter ganho uma renovação merecida.
Bryan e David formam um casal estável, tanto profissionalmente quanto na relação a dois. Porém, toda essa estabilidade não é o bastante quando eles percebem que algo está faltando para completar a felicidade deles como casal: um filho. A partir daí eles começam a buscar uma mãe que sirva de barriga de aluguel, e então encontram Goldie, uma jovem garçonete que sonha em se tornar advogada. Goldie já tem uma filha de nove anos, Shania, de um casamento que não foi pra frente, e pensando no futuro da menina, ela decide se tornar barriga de aluguel. Tudo poderia ser calmo e fácil, se não fosse por Jane, a avó dominadora e preconceituosa de Goldie. A série me arrancou diversas risadas ao longo de seus 22 episódios, e com certeza merecia mais do que isso. Além do mais, a paternidade é um tema maravilhoso a ser tratado.
True Blood
No auge dos vampiros, e da desconstrução dos personagens, os mais conservadores foram presenteados com True Blood. A série, iniciada em 2008, nos introduziu a um mundo onde os vampiros não tinham mais como prato principal o ser humano, graças aos cientistas japoneses que criaram um sangue sintético, nomeado como True Blood. Porém, como sempre, a humanidade nunca entra em acordo, e alguns ainda estão se decidindo se ficam do lado das mudanças, ou lutam contra elas.
A trama gira em torno de Sookie Stackhouse, uma garçonete que tem o poder de ouvir o pensamento das pessoas, e é a favor da integração dos vampiros à sociedade. A chegada de Bill Compton na cidade muda muita coisa, e a partir daí a trama se desenrola por sete longas temporadas, recheadas de ação, drama, porradaria e seres fantásticos como fadas, lobisomens, metamorfos e bruxas, mas se m perder o selo HBO de qualidade.
A série acabou no último dia 24/08, com um final chocante, que dividiu opiniões da fanbase. Mas vai deixar saudades do mesmo jeito.

E você, tem alguma série que sentiu falta ou sabe que vai sentir? Deixa o comentário aí pra gente saber!

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