Soraia: Na onda dos musicais





Nos últimos dez anos, a televisão internacional e os teatros brasileiros foram palco da retomada de um gênero que encanta muitas pessoas: os musicais. Repletos de cenários estonteantes, belas vozes e competição (às vezes nada saudáveis) entre personagens, os musicais têm ganhado cada vez mais adeptos e ganhando versões em português, o que ajuda em sua popularização.

Para tentar compreender este fenômeno, o PhD falará nas próximas semanas sobre os musicais nos teatros, no cinema e na televisão, de modo a explicar um pouco mais sobre o gênero. Vamos começar a cantar?





As canções, interpretações e danças tiveram como primeiro ambiente o teatro, o que explica a força dos palcos até hoje. As peças musicais no Brasil tiveram início no final do século XIX e durante a sua consolidação entre as décadas de 1920 e 1930 contaram com a participação de grandes compositores como Chiquinha Gonzaga, Carlos Gomes e Ary Barroso. 

Com o advento da televisão, os teatros em geral foram perdendo parte de seu público, e os musicais também sofreram com o reflexo da nova mídia, com poucas peças sendo encenadas. Uma das pessoas que tentou marcar as novas gerações com o canto e a dança foi a atriz Cláudia Raia. Ela começou no gênero em 1984, fazendo parte do grupo que encenou Chorus Line. Já em 1991, a atriz protagoniza seu próprio musical, intitulado “Não fuja da Raia”. Ela continuou ao longo das últimas décadas participando e protagonizando de inúmeras peças desse gênero, sendo que a última foi Cabaret, em 2011.





Iniciativas como as de Cláudia Raia ajudaram a mostrar que o caminho estava novamente aberto para as grandes produções musicais em estilo Broadway em terra tupiniquim. No início dos anos 2000, tivemos as primeiras grandes produções desta nova, como Os Miseráveis, Chicago, e A Bela e a Fera.

De lá para cá, foram vários os musicais adaptados ao público brasileiro, como Grease – nos tempos da brilhantina, Miss Saigon, O Fantasma da Ópera, Cats, Hairspray, entre outros.

Este ano, entre as peças que puderam (e algumas ainda podem) ser conferidas pelo público estão A Noviça Rebelde, O Rei Leão, A Família Adams, Beatles no céu de diamantes, Hello, Dolly, Shrek – o musical.





Os preços não são tão salgados quanto se pensa, e os estudantes sempre têm um trunfo a mais com os famosos descontos destinados a eles. 

Nas próximas semanas, falaremos sobre o gênero em outras mídias, como cinema e televisão. Até lá!


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